Saturday, 30 June 2018

A PALAVRA “ESPIRITUAL”


 
A palavra “espiritual” é equivoca e facilmente ilusória; dentre os homens ela é usada muitas vezes, para designar um homem que desertou da vida humana normal e vive em perpétua contemplação passiva, longe do mundo, julgando muitas vezes ser até necessário usar vestimenta especial ou algum outro distintivo que o diferencie dos “profanos”.  Não, não é este o efeito da verdadeira vinda de Deus na alma do homem, dessa simbiose do homem com a divindade.
 

Quando o homem se desfaz de seu ego, quando Deus, a Fonte, o Absoluto, entra na vida de um homem, esse homem se torna integralmente humano, totalmente divino.

THE WORD "SPIRITUAL"


The word "spiritual" is misinterpreted and easily illusory; among men it is often used to designate a man who has deserted from normal human life and lives in perpetual passive contemplation, far from the world, judging often that it is even necessary to wear special garments or some other distinguishing mark from the "profane". No, this is not the effect of the true coming of God into the soul of man, of this symbiosis of man with the Divine.
 

When man discards his ego, when God, the Source, the Absolute, enters into the life of a man, that man becomes integrally human, totally Divine.

Monday, 25 June 2018

ADVERTÊNCIA...


Em todos os livros de Rohden, principalmente os editados nas últimas décadas antes de seu falecimento, ele insiste na diferença de sentido entre as palavras "criar" e "crear", e por isso, devemos considerar e compreender melhor essa diferença. Não se trata de nenhuma forma de esnobismo do autor, e muito menos em ser preconceituoso contra pessoas de diferentes níveis de instrução e educação, mas sim na clareza da compreensão das regras da língua portuguesa. 

Segundo Rohden, "a substituição da tradicional palavra latina crear pela forma moderna criar é aceitável ao nível do pensamento comum, porque favorece a alfabetização e dispensa esforço mental - mas não é aceitável ao nível de uma compreensão mais correta, porque deturpa o pensamento.

Crear é a manifestação da Essência em forma de existência - criar é a transição de uma existência para outra existência.

--- O Poder Infinito é o creador do Universo - um fazendeiro é criador de gado. 

--- Há entre os homens gênios creadores, embora não sejam talvez criadores. 

A conhecida lei de Lavoisier diz que "na natureza nada se crea e nada se aniquila, tudo se transforma", se grafarmos "nada se crea", esta lei está certa mas se escrevermos "nada se cria", ela resulta totalmente falsa. 

Por isto, preferimos a verdade e a clareza do pensamento a quaisquer convenções acadêmicas”.

Consequentemente, a partir dessa explicação, o leitor poderá melhor compreender e assimilar a diferença entre essas duas palavras.

NO CAMINHO DA LUZ, em direção permanente a Deus.

Deixa que o teu coração voe, além do horizonte, nas azas da música sublime que verte do Céu à Terra, afim de conduzir-nos da Terra ao Céu...
 
Ouve-lhe os poemas de eterna beleza, em cuja exaltação da harmonia tudo é gloriosa ascensão.
 
Nesse êxtase às esferas do Infinito, o silêncio será criação excelsa em tua alma, a lágrima será soberana alegria e a dor será teu cântico.
 
Escuta e segue na chama do pensamento que transpõe a rota dos mundos, associando tuas preces de jubilosa esperança ao brilho das estrelas!...
 
Não te detenhas.
 
Cede à caridosa influência da melodia que te leve longe da sombra, para que a luz te purifique, pois a música que te eleva a emoção e te abre a grandeza da vida, significa, entre os homens, a mensagem permanente de Deus.
 

Emmanuel

Saturday, 23 June 2018

MUSIC IN OUR LIVES


It is said that one day, while hearing to wind hissing through the hollow trunk of a tree, man wanted to imitate it. And invented the flute.
 
Everything in nature has its musicality. The wind picks up sounds on the broad wig of trees and murmurs melodies while caressing petals of flowers and small shrubs.
 
As the storm prepares, thunder rumbles, like the sound of drums marking the soldiers' pace, with rhythm and strong beats.
 
When rain falls on dry land in drought, there is the buzz of those who drink in a hurry.
 
Rivers and waterfalls sings, howls the wild sea.
 
All is sound and harmony in Nature. Even when the elements seem crazed, announcing the storm.
 
And we remember the powerful harmonies of the Cosmos, a giant harp vibrating under the Creator’s thoughts, the song of the worlds, the eternal rhythm that cradles the genesis of stars and humanities.
 
In everything there is rhythm, harmony, musicality.
 
In our body, the heart beats rhythmically, lungs work at their own pace, blood flows through veins and arteries.
 
All in compass. All in harmony.
 
Our pace, our speech is marked by rhythm.
 
Music is in nature, and because we are an integral part of it, we have music in our intimacy. We are music!
 
That is why man, from the beginning, composed melodies to delight his nights, to nourish longing, to sing loves, to mourn the dead.
 
Man also learned that through musical notes he could raise hymns of praise to the Creator of all things.
 
And there arose the mystical music, the sacred music, the Gregorian chant.
 
Among the Celts, harp was considered an inalienable asset, as were books and swords.
 
They saw in music, the aesthetic teaching par excellence, the surest way of raising thought to the Divine heights.
 
Primitive Christians while marching to martyrdom, did so chanting hymns to the Lord. True prayers that led them to ecstasy and strengthened them to face holocaust under fire, beasts, death... without fear.
 
Saul, king of the Israelites, during his nervous and obsessive breakdowns, called David who, through the sounds of his harp, calmed him.
 
Music is the most sublime of all arts. It awakens in the soul impressions of beauty. Better than the word, it represents movement, which is one of the laws of life. That is why music is the very voice of the higher spheres.
 
Human voice has intonations of flexibility and variety that make it superior to all instruments.
 
It can express states of mind, all feelings of joy and pain, from the invocation of love to the most tragic cry of despair.
 
That is why the introduction of choirs in orchestrated music and symphony has enriched the art of an element of charm and beauty.
 
That is why popular wisdom warns: Who sings, their evils scare!
 
Let's sing! 
 

Léon Denis