Tuesday 29 October 2019

MONOTEISMO E MONISMO

O monoteísmo é uma doutrina religiosa que admite um único Deus para seu povo e seu país, e esse Deus é transcendente, que se localiza além da realidade sensível, pelo seu teor de perfeição e poder inquestionável; ausente do mundo e presente no céu; portanto, o monoteísmo é uma concepção dualista, que é a visão que separa o Creador de suas creaturas; o Creador no céu e as creaturas na terra. Com isso, se estabeleceu a enganosa batalha do homem em conseguir chegar a Deus, subir aos céus!
Ainda que Jesus tenha adotado essa analogia do Pai e seus filhos, que parecem ser entidades separadas (dualismo), ele mesmo explica que na verdade “Eu e o Pai somos um,” ou seja, que é só na aparência externa, na forma dada à existência, que parecemos dois entes separados, mas na essência, não somos dois, somos uma só entidade (monismo). Em linguagem abstrata diríamos: Eu e o Infinito somos um; o Infinito está em mim, e eu estou no Infinito - mas o Infinito é maior do que eu.
Podemos entender que Jesus adotou essa postura dualista como uma estratégia pedagógica, porque ele admitia que o estado de consciência do homem da época (e ainda dos dias atuais) não consegue descobrir o reino dos céus dentro de si mesmo. Infelizmente, a ignorância da teologia induz o homem a aspirar esse reino.
Por outro lado, o monismo proclama um Deus único para o mundo inteiro, universalista; e esse Deus, embora transcendente em sua essência, é ao mesmo tempo imanente nas suas existências, que faz parte de maneira inseparável da essência do ser.
Se o monismo não admitisse transcendência, mas apenas imanência, seria panteísta; e, se só admitisse transcendência e não imanência, seria dualista, como o da sinagoga de Israel e das teologias eclesiásticas do ocidente. Mas o verdadeiro monismo, sobretudo na forma do Evangelho de Jesus, é transcendente-imanente, bem expresso em suas palavras. A visão de Jesus era monista, universal, que tudo o que existe é a manifestação do Creador, a partir da essência única.
Nos princípios do quarto século, o monismo do Evangelho foi contaminado e em parte eclipsado pelo monoteísmo da sinagoga de Israel. E até hoje, o monismo do Evangelho aparece na forma do monoteísmo das nossas teologias eclesiásticas. Vivemos num Cristianismo judaico, e não num Cristianismo crístico-evangélico. A Suma Teológica de Tomás de Aquino e as decisões oficiais do Concílio de Trento consolidou em definitivamente o monoteísmo dualista da igreja contra o monismo evangélico de Jesus, acusando esse monismo, de panteísmo. O Concilio Vaticano II, (1962-1965), aberto por João XXIII e concluido por Paulo VI, não voltou à doutrina monista do Evangelho, limitando-se a modificações secundárias, dentro do esquema tradicional do monoteísmo dualista da sinagoga de Israel e da teologia.
Assim, sendo, a igreja continua sem avançar, estagnada em seus conceitos, e distante dos passos dados por Jesus, da consciência de que o reino dos céus está dentro do homem, e não fora dele. Do mesmo modo, tão aturdida e confusa como a sinagoga, onde os judeus ainda até hoje aguardam a chegada do Messias!

Texto revisado e em parte extraído do livro Minhas Vivências... e em colaboração com Hernán Fandiño

MONOTEISMO Y MONISMO

El monoteísmo es una doctrina religiosa que admite un solo Dios para su pueblo y su país, y este Dios es trascendente, que se encuentra más allá de la realidad sensible por su contenido de perfección y poder incuestionable; ausente del mundo y presente en el cielo; por lo tanto, el monoteísmo es una concepción dualista, que es la visión que separa al Creador de sus criaturas; El Creador en el cielo y las criaturas en la tierra. ¡Con eso, la batalla engañosa del hombre para alcanzar a Dios, ascendiendo al cielo!
Aunque Jesús adoptó esta analogía del Padre y sus hijos, que parecen ser entidades separadas (dualismo), él mismo explica que, de hecho, "Yo y el Padre somos uno", es decir, es solo en apariencia externa, en la forma dada a la existencia, que nos vemos como dos seres separados, pero en esencia, no somos dos, somos una entidad (monismo). En lenguaje abstracto diríamos: Yo e Infinito somos uno; el Infinito está en mí y yo estoy en el Infinito, pero el Infinito es mayor que yo.
Podemos entender que Jesús adoptó esta postura dualista como una estrategia pedagógica, porque admitió que el estado de conciencia del hombre de la época (e incluso hoy) no puede descubrir el reino de los cielos dentro de sí mismo. Desafortunadamente, la ignorancia de la teología induce al hombre a aspirar a este reino.
Por otro lado, el monismo proclama un Dios único para todo el mundo, o sea es universalista; y este Dios, aunque trascendente en esencia, es al mismo tiempo inmanente en sus existencias, inseparablemente parte de la esencia del ser.
Si el monismo no admitiera trascendencia sino solo inmanencia, sería panteísta; y si solo admitiera la trascendencia y no la inmanencia, sería dualista, como el de la sinagoga de Israel y las teologías eclesiásticas del oeste. Pero el verdadero monismo, especialmente en la forma del Evangelio de Jesús, es trascendente-inmanente, bien expresado en sus palabras. La visión de Jesús era monista, universal, de que todo lo que existe es la manifestación del Creador desde la esencia única.
A principios del siglo IV, el monismo evangélico fue contaminado y eclipsado en parte por el monoteísmo de la sinagoga israelí. Y hasta el día de hoy, el monismo del Evangelio aparece en la forma del monoteísmo de nuestras teologías eclesiásticas. Vivimos en un cristianismo judío, no en un cristianismo evangélico de Cristo. Los Resúmenes Teológicos de Tomás de Aquino y las decisiones oficiales del Concilio de Trento consolidaron definitivamente el monoteísmo dualista de la iglesia contra el monismo evangélico de Jesús, y acusando a este monismo de panteísta. El Concilio Vaticano II (1962-1965), inaugurado por Juan XXIII y concluido por Pablo VI, no volvió a la doctrina monista del Evangelio, sino que se limitó a modificaciones menores dentro del esquema tradicional del monoteísmo dualista de la sinagoga de Israel y la teología.
Así, la iglesia sigue estancada en sus conceptos, y lejos de los pasos dados por Jesús, de la conciencia de que el reino de los cielos está dentro del hombre, no fuera de él. ¡Tan aturdida y confundida como la sinagoga, donde los judíos todavía esperan la llegada del Mesías!

Monday 28 October 2019

O VERDADEIRO HOMEM ESPIRITUAL

Esse é o perfil do homem realmente espiritual:
--- Não é um homem pacatamente virtuoso, uma alma dogmaticamente mansa e domesticada para assumir facilmente as crenças tradicionais.
--- O homem integralmente espiritual é um intrépido aventureiro dos mundos desconhecidos, um genial sonhador do Infinito, uma alma empolgada pela dinâmica inquietude metafísica dos insatisfeitos, dos insaciáveis, dos descontentes com o que “todos” sabem... ele é fascinado pelo que todos ignoram...
--- Esse homem, surdo aos barulhos da multidão dos profanos e às teses dos catedráticos, escuta intensamente as vozes do grande silêncio que principia além de todos os ruídos estéreis. E o que esse silêncio anônimo lhe sugere é mais sedutor do que tudo o quanto os discursos e os sermões dos sabidos e afamados possam lhe dizer.

Texto extraído do livro Cosmorama

EL VERDADERO HOMBRE ESPIRITUAL

Este es el perfil del hombre verdaderamente espiritual:
--- No es un hombre silenciosamente virtuoso, una alma dogmática y gentil, domesticada, para asumir fácilmente las creencias tradicionales.
--- El hombre totalmente espiritual es un intrépido aventurero de los mundos desconocidos, un genio soñador del Infinito, un alma excitada por la dinámica inquietud metafísica de los insatisfechos, los insaciables, los descontentos con lo que "todos" saben... le fascina lo que todos ignoran...
--- Este hombre, sordo al ruido de la multitud profana y las tesis de los profesores, escucha intensamente las voces del gran silencio que comienza más allá de todos los ruidos estériles. Y lo que este silencio anónimo a el sugiere es más seductor que cualquier cosa que los discursos y sermones de los conocidos y famosos le puede decir.

Saturday 19 October 2019

O ENIGMA DA FELICIDADE

Texto extraído de uma palestra de Huberto Rohden

"Quem possui e alimenta em seu interior, o desejo e a atitude plena de servir e ser bom, não precisa procurar a felicidade ao seu redor. A felicidade existe sim, mas não fora de nós, onde em geral a procuramos, mas dentro de nós mesmos, onde raras vezes a encontramos."

Que coisa estranha!
Apesar do inevitável sofrimento, pode haver verdadeira felicidade na vida terrestre.
Que estranho paradoxo!
Agora, quem confunde gozo com felicidade não tem solução para este enigma. E a imensa maioria dos seres humanos não sabe nada de felicidade. Conhece gozo e conhece sofrimento, nada sabe de felicidade, porque gozo e sofrimento são das coisas do nosso ego. Felicidade não pertence ao nosso ego. E como a maior parte das pessoas nunca sai da periferia do seu ego, não sabe nada de felicidade. E dizem que é impossível ser feliz neste mundo porque é impossível evitar sofrimentos.
Esta é a eterna confusão entre os seres humanos. Esquecem que é importante aventurarmos à uma zona além das periferias do ego. Isto é a única coisa necessária, porque todos nós queremos ser felizes, que devemos e podemos ser felizes, contanto que descubramos uma fonte de felicidade, muito além das periferias superficiais do nosso ego físico, mental e emocional, pois dentro da zona do ego não há verdadeira felicidade. Há somente sofrimento ou gozo que não devemos confundir com felicidade.
Diz o nosso ego: Na vida humana existe somente um pouco de gozo e muito sofrimento. E você me vem falar de felicidade? Onde está a felicidade? Se eu estou doente, onde está a felicidade? Se o meu filho morreu, se minha mulher morreu, se o marido morreu, meus pais morreram, onde é que está a felicidade? Uma verdadeira tragédia onde eu não posso ressuscita-los, eu não posso visita-los, não me fale em felicidade, isto é uma ilusão, uma utopia.
E, no entanto o nosso verdadeiro destino é ser feliz. Não depois da morte, mas agora... aqui e para sempre. A felicidade não pode começar depois da morte, ela deve acompanhar a vida inteira. Mas a vida inteira está sujeita a circunstâncias desfavoráveis. Não tem nada a ver com a nossa felicidade.
As circunstâncias desfavoráveis não me podem dar infelicidade e as circunstâncias favoráveis não me podem dar felicidade.
Felicidade! A natureza quer isto, Deus quer isto e nós devemos realizar isto. É obrigatório que cada um realize a sua felicidade hoje, amanhã, para todo e sempre; aqui e em toda parte. É o nosso destino, sem isto não somos seres humanos verdadeiros.
No entanto, quase ninguém é feliz, quase todas as pessoas são infelizes; fala-se muito mais em infelicidade do que em felicidade. Quer dizer que 99% dos seres humanos não descobriu a verdade sobre si mesmo, pois onde não existe autoconhecimento, não existe felicidade.  Quem não descobre a verdade sobre si mesmo pode gozar e sofrer, mas nunca pode ser feliz; ou seja, que não se consegue a autorrealização. Auto conhecimento e autorrealização é felicidade. Não existe nenhuma autorrealização que não seja pura felicidade.
De maneira que estamos diante deste grande impasse, deste grande enigma, deste grande ponto de interrogação.
Como realizar a nossa felicidade, o nosso destino verdadeiro, a nossa autorrealização aqui e agora? Porque não se trata de fazer isto depois da morte. Trata-se de fazer aqui e agora, ao menos no princípio.
Temos que começar agora a sermos felizes. Agora temos que nos realizar - agora nós temos que cumprir nosso destino.

EL ENIGMA DE LA FELICIDAD

Texto tomado de una conferencia de Huberto Rohden

"Quien posee y alimenta dentro de él el deseo y la actitud plena de servir y ser bueno no necesita buscar la felicidad externamente. La felicidad existe, pero no fuera de nosotros, donde generalmente la buscamos, sino dentro de nosotros mismos, donde rara vez la encontramos."

¡Qué cosa tan extraña!
A pesar del inevitable sufrimiento, puede haber verdadera felicidad en la vida terrenal.
¡Qué extraña paradoja!
Ahora, aquellos que confunden alegría con felicidad no tienen solución para este rompecabezas. Y la gran mayoría de los seres humanos no saben nada de felicidad. Conoce la alegría y el sufrimiento, no sabe nada de la felicidad, porque la alegría y el sufrimiento son las cosas de nuestro ego. La felicidad no pertenece a nuestro ego. Y como la mayoría de las personas nunca abandonan la periferia de su ego, no saben nada de la felicidad. Y dicen que es imposible ser feliz en este mundo porque es imposible evitar el sufrimiento.
Identificam felicidade com gozo e infelicidade com sofrimento.
Identifican la felicidad con la alegría y la infelicidad con el sufrimiento.
Esta es la eterna confusión entre los seres humanos. Olvidan que es importante aventurarse en un área más allá de las periferias del ego. Esto es lo único necesario, porque todos queremos ser felices, que debemos y podemos ser felices, mientras que descubramos una fuente de felicidad, mucho más allá de las periferias superficiales de nuestro ego físico, mental y emocional, porque dentro de la zona del ego no hay verdadera felicidad. Solo hay sufrimiento o alegría que no debemos confundir con felicidad.
Dice nuestro ego: En la vida humana solo hay un poco de alegría y mucho sufrimiento. ¿Y vienes a hablar de felicidad? ¿Dónde está la felicidad? Si estoy enfermo, ¿dónde está la felicidad? Si murió mi hijo, si murió mi esposa, si murió mi esposo, murieron mis padres, ¿dónde está la felicidad? Una verdadera tragedia donde no puedo resucitarlos, no puedo visitarlos, no me cuentes sobre la felicidad, esto es una ilusión, una utopía.
Y sin embargo, nuestro verdadero destino es ser feliz. No después de la muerte, sino ahora ... aquí y para siempre. La felicidad no puede comenzar después de la muerte, debe acompañar toda la vida. Pero toda la vida está sujeta a circunstancias desfavorables. No tiene nada que ver con nuestra felicidad.
Las circunstancias desfavorables no pueden darme infelicidad, y las circunstancias favorables no pueden darme felicidad.
La felicidad! La naturaleza lo quiere, Dios lo quiere y debemos lograrlo. Es obligatorio para cada uno darse cuenta de su felicidad hoy, mañana, por los siglos de los siglos; aquí y en todas partes. Es nuestro destino, sin esto no somos verdaderos seres humanos.
Sin embargo, casi nadie es feliz, casi todas las personas son infelices; se dice mucho más sobre la infelicidad que la felicidad. Esto significa que el 99% de los seres humanos no han descubierto la verdad sobre sí mismos, porque donde no hay autoconocimiento, no hay felicidad. Quien no descubre la verdad sobre sí mismo puede disfrutar y sufrir, pero nunca puede ser feliz; es decir, no se logra la autorrealización. El autoconocimiento y la auto realización son felicidad. No hay autorrealización que no sea pura felicidad.
Entonces nos enfrentamos a este gran callejón sin salida, este gran enigma, este gran signo de interrogación.
¿Cómo realizar nuestra felicidad, nuestro verdadero destino, nuestra autorrealización aquí y ahora? Porque no se trata de hacer esto después de la muerte. Se trata de hacerlo aquí y ahora, al menos al principio.
Tenemos que empezar a ser felices ahora. Ahora tenemos que lograrlo, ahora tenemos que cumplir nuestro destino.

Friday 18 October 2019

LIBERTAD, PAZ, ALEGRÍA

La única forma de redención es la liberación definitiva de todos los grilletes que unen al hombre a su ego.
Esta liberación se revela como seguridad, paz, alegría y felicidad profunda.
Toda nuestra infelicidad proviene en última instancia de una ilusión esclavizadora; alguien me lastimó ... Alguien hizo una injusticia contra mí ... Alguien me trató con ingratitud ...
A veces este alguien es impersonal; nuestra infelicidad no siempre se origina en la maldad humana consciente, sino en una adversidad inconsciente de la naturaleza que nos rodea. Algo desagradable me sucedió, y por eso soy infeliz ...
Mientras siga viviendo en esta ilusión, no soy redimido de mis miserias, no soy feliz.
Solo la verdad puede liberarme ... Cualquier ilusión me esclaviza.
La gran ilusión radica en la identificación tradicional de mi ego con mi Yo esencial, en la desastrosa confusión de lo que tengo con lo que soy; confundo lo que mi ego tiene con el ser de mí Yo esencial. Mi ego es alérgico al impacto de las circunstancias externas, las perversidades de los hombres y las adversidades de la naturaleza, pero mi Yo esencial es absolutamente inmune e invulnerable. Puedo sufrir toda adversidad y perversidad, sin embargo, ser profundamente feliz. Por otro lado, puedo disfrutar de todos los beneficios de mis posesiones y ser internamente infeliz.
Nadie, excepto yo mismo, puede dañar mi ser interior, que es mi Yo esencial eterno, la individualización del Infinito; todos pueden dañar externamente a mi ego, pero mi Yo esencial es completamente invulnerable externamente, pero vulnerable desde dentro.
"Lo que externamente entra al hombre no lo hace inmundo, sino lo que sale al hombre..."
Mi actuación externa es terriblemente alérgica.
Mi ser interior es gloriosamente inmune.
Es suficiente que el hombre transforme su egocentrismo en centrado en el Yo esencial, centrado en Dios, centrado en el cosmos - y será feliz porque el problema fundamental de su vida está resuelto. Y resolver este problema fundamental hace posible resolver todos los demás problemas, o pseudoproblemas de su existencia.
La ego conciencia es nuestra infelicidad.
La conciencia del cosmos es nuestra felicidad.
¡Elimina tu ego, hombre! Volverse cósmico - ¡y serás feliz!
El primer paso en esta cosmificación es la ética del segundo mandamiento: "ama a tu prójimo como a ti mismo"; el último es la mística del primer mandamiento: "ama a Dios con todo tu corazón ..."
El egocentrismo es un legado de nuestra etapa infrahumana, que se ha intensificado con el advenimiento de la inteligencia. Todo ser vivo es necesariamente egocéntrico, aunque este ego no se manifiesta mentalmente consciente, ya que cada uno tiene un egocentrismo vital, que es la ley de conservación del individuo.
El egocentrismo de los seres no humanos no es peligroso, ya que está circunscrito al instinto de sus naturalezas, ya que no producen maldad intencional o conscientemente y, por lo tanto, no pueden ir más allá de sus circunstancias.
Es solo el egocentrismo consciente del hombre lo que es peligroso, lo que puede ir más allá de todos los límites y puede causar un hecatomb, hasta que sea controlado por una fuerza superior, por el universalismo de la razón espiritual. Solo cuando el hombre entra en la zona súper consciente de la racionalidad de su Yo esencial universal, contrarresta los excesos devastadores de su ego personal y establece el gran equilibrio de la armonía universal.
Es solo en este nivel de conciencia que su vida está inundada de una paz dinámica que ningún egoísta profano puede saborear...

Sunday 6 October 2019

THE UNIVERSE OF SPIRITUAL UNIFICATION

At its beginning, Christianity was platonic or unifying, to say monistic, but this doesn’t mean that Jesus and his disciples or the pioneers of the Gospel of the time had studied these philosophies within the concepts of Plato or Plotinus. In fact, every man who overcomes a certain barrier on the pilgrimage of his inner evolution toward God and to the spiritual world, even if he completely ignores the Platonic or Neoplatonic world, spontaneously leaves the terrain of intellectualist dualism and drives himself deeper into the marvelous universe of spiritual unification. It is that dualism, representing a lower degree of spiritual experience, is incompatible with the higher degree on this pilgrimage, which necessarily culminates in complete unification, since integral truth is unifying, while half-truth is separating, dualistic or pluralistic.
One is the essence; many are the appearances. One is the total Truth, many are partial truths, or even untruths.
Francis of Assisi, one of the most Christlike men the world knows, is regarded by the inexperienced as a “pantheist Christian” - why? Because he spoke to plants, insects, birds, fish, wolves, the sun, the moon, and the stars, calling them his brothers and sisters, sons and daughters of the Father of heaven; shortly before his death, he added to his magnificent poem, known as the “Canticle of the Sun”, another verse inviting “Sister Death” to sing praises to God as well. It is that this seer of supreme Reality, superior to all dogmas and all human theologies, saw God intuitively in all things, and saw all things in God - not as a poetic fiction, but as an objective reality. For him it was not a gentle sentimental reverie, as with certain poets, but it was a true worship in spirit and in truth that Francis of Assisi rendered to God on the altars of divinity erected in the midst of nature.
It is said that the idea of monism destroys the horror of sin, but if so, the great mystic of Assisi must have been one of the greatest sinners, since in him intellectualist dualism had ended in the most complete spiritual unification. True Christian and evangelical monism are the only factor that has the ability to inspire man with a deep and lasting aversion to evil, to the point of making him free from sin.
Augustine of Hippo, who tried so hard to exchange his subconscious and normal Platonism for a conscious and artificial Aristotelianism, never attempted to falsify his naturally Christian soul; in badly guarded moments the cry of his divine unity breaks out from the depths of his spiritual Self, temporarily suffocated by the dualism of his theology. Above all in his magnificent “Soliloquies”, where the great genius dares to be himself, he again naively becomes the disciple of the Gospel. One day when he asks God, “Where were you when I was living in my sins”, and the divine voice answered him, “I was in the midst of your soul” to which the ecclesiastical theologian, not the evangelical Christian, cries out strangely, “How could you, Lord, infinite Holiness, be within me, the greatest sinner in the world?” And the same voice inside answers: “I was always present within you, but you were always absent from me.”
In the end of his life, Augustine summed up all his religious experiences in this very brief and immense prayer: “Deus, noverim te ut noverim me!” (May I know you, my God, so that you may know me!). In due course, he also reverses the sentence, praying: May I know myself, that I may know you, Lord! For this naturally Christian soul knew that, knowing the truth about God, he knew the truth about the Self, and vice versa, since God is the true spiritual essence of the Self. Just as Francis of Assisi saw the divine essence in all plants, insects, birds, animals and man, Augustine also intimately knew that God is the deep essence of man, that the kingdom of God is within man; when man ignores this kingdom of God within him, he is a sinner; when man discovers God and takes it as a guide and norm of life, man is a saint; is reborn by the spirit, divested himself of the “Adamic man” and dressed himself as a “Christlike man”, becoming a “new creature in Jesus.”
When man overcomes his present dualistic-theological period, he will be evangelically unifying again, and much more intensely than were the Christians of the time of the catacombs, because the painful experiences of so many centuries of theological-intellectual dualism will close the way to relapse into intellectual Satanism, firmly grounded in spiritual Christianity.