Tuesday 18 August 2020

IN THE GLORIOUS WORLD OF THE COSMIC MAN

According to the sacred scriptures, when a man moves from his present ego tyrannical consciousness to the future divine consciousness of his Self, there will be a new heaven and a new earth. All mandatory sects, churches and theologies will disappear - and only Religion will remain, which will guide men to happiness.

This unique and universal Religion will no longer depend on traditions and revelations of the past. There will be no more belief or disbelief - but only the wisdom of the experience of the Divine Reality.

Religion will no longer be that part of life to be practised on certain days and in certain places according to certain rites - Religion will be the very essence of daily life because the man of cosmic consciousness will feel spontaneously reconnected to the Transcendent Infinite by the Immanent Infinite will feel the Creator, the Cosmic Potencies in all creatures of the world.

The cosmic man will not seek his Religion in books, ceremonies, temples, bibles, ecclesiastical authorities, dogmas, sacraments, prayers, hymns or creeds - his own life will be his Religion because he will know that “The Father and I are one, the Father is in me, and I'm in the Father.”

And this Religion will not have the purpose of delivering man from his sins and saving his soul to eternal life; to preserve him from hell and to bring him into heaven because the assurance of immortality will be in every soul, here and now, just as the light is in his eyes.

Doubts about God and eternal life will be as impossible as doubt about his existence.

There will be no longer any discussion of theism or atheism, of materialism or spiritualism - because a man of cosmic consciousness overcame all the primary and secondary schools of earthly life and entered the University of Cosmic Reality.

There will no longer be intermediaries between man and God - because the man himself, reaching his spiritual maturity, knows that the Kingdom of God dwells within.  

The so-called death is not for him the end of life, but the transition from a life of illusions to a real-life in other regions of the universe because he knows from experience what the meaning of: “in the house of my Father, there are many mansions.”

The cosmic man realized the mystics of God through the ethics of men in the aesthetics of nature - and for this reason, he knows that all the assets of the universe are always at his disposal since he feels like an integral part of the Cosmos.

The world populated by men of cosmic consciousness will be so different from the world governed by the ego-consciousness, as this human race of today, is different from the prehistoric human race, before the dawn of intelligence.

The man of the future, governed by the Christlike consciousness of the rational Self will be so different from the present man governed by the Luciferlike science of the intellectual ego, as the bright clarity of the sun differs from the weak phosphorescence of a firefly in the middle of the night.

When the semi-conscious man of the spiritual reality of today, enters the world of the full consciousness of the cosmic man of tomorrow, only then, for the first time, will be comprehended, the Gospel of Jesus - and everything that has been said, written, and researched by theologians about Jesus it will be considered as fire painted in museum canvases, before the real fire in all its truth.

And then, Jesus' second coming will be a glorious reality - in the world of the cosmic man ... 

O MAIOR HEROÍSMO DAS ALMAS FORTES É A FÉ

Atualmente, o homem realiza grandes viagens estratosféricas em naves espaciais mostrando imagens estupendas da creação. Para ele, essas viagens parecem relativamente fáceis. Imensamente mais difícil é a jornada rumo ao centro, a grande viagem para dentro de si mesmo – e são bem poucos os que conseguem realizar satisfatoriamente essa única e necessária aventura. E, como o “Reino de Deus está dentro do homem”, muitos homens vivem e morrem sem o terem descoberto, que na verdade é a única razão-de-ser da existência terrestre. Sobre o túmulo desses infelizes devia-se gravar esse triste epitáfio: “Aqui jazem os restos mortais de um cidadão que viveu muitos anos – sem saber por que viveu”. O homem prefere descobrir realidades fora de si mesmo, quando no próprio planeta em que vive, reina o caos, pois desconhece a si mesmo. A Índia, por exemplo, berço de Gandhi, Tagore, Bose, Maharishi, Yogananda e de outros grandes videntes do passado, hoje é uma poderosíssima potência militar; tem um satélite orbitando Marte, conseguiu recentemente destruir com um míssil balístico um de seus satélites orbitando a terra (fato inédito), mas a maioria de sua população de 1.339 bilhões (2017), ainda não tem um sistema de esgoto eficiente! isto é quando esse sistema existe! e nem tampouco solveu a vergonhosa situação das castas sociais.

Para que o homem, do estado periférico da sua humana profanidade, atinja o centro divino da sua iniciação espiritual, é necessário que estabeleça dentro de si uma atmosfera favorável para que essa plantinha delicada possa germinar e se desenvolver.

A condição essencial para essa experiência divina está numa permanente atitude de fé, revelada na vida cotidiana.

Antes de saber, o homem deve crer que Deus É. A fé é o maior heroísmo das almas fortes – a descrença é um asilo de inválidos para espíritos aleijados. É imensamente difícil crer em Deus antes de ter experiência pessoal da sua existência. Entretanto, antes que venha a certeza garantida pelo encontro imediato e pessoal com Deus, é necessário que o homem navegue sobre as águas da fé, antes de ver a Deus “face a face.” No dizer do apóstolo Paulo, o homem deve aceitar “os espelhos e enigmas” da certeza indireta e nebulosa ... “Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido.”

A fé, anterior à experiência pessoal com Deus, é um salto mortal para dentro das trevas de um vácuo, que acabará por se revelar um salto vital para as luminosas alturas da divina plenitude. Mas o homem, antes de dar esse salto arrojado, não o sabe; deve crê-lo; deve admitir que assim seja, porque outros, antes dele, deram esse salto, e todos eles entraram nesse reino de inefável beatitude.

Conhecer a Deus pela experiência imediata é o último passo da longa peregrinação – mas crer em Deus é o primeiro e também o penúltimo; e ninguém pode dar o último passo antes de dar o primeiro e o penúltimo.

Ninguém pode saber sem primeiro crer.

Entretanto, crer não é um ato meramente intelectual, mas sim uma atitude vital. Deus não é encontrado em nenhuma argumentação lógica perfeita, corretamente construída – mas sim, no fim de uma vida retamente vivida.

A mística da fé deve revelar-se na ética da vida.

O homem que encontrou a Deus encontra dentro de si um “lugar seguro”, uma fortaleza intransponível; sabe que ninguém o pode fazer infeliz, a não ser ele mesmo. Mas sabe também que esse lugar desaparece no dia e na hora em que ele abandona o código absoluto da moralidade, substituindo-o por algum código relativo, fragmentado e oportunista – e, portanto, lá se foi o sentimento de firmeza, segurança e tranquilidade interior! Verifica então que está obstruído o caminho para essa fortaleza da alma. O alicerce de rocha viva cedeu à incerteza do movediço areal, de pobre infraestrutura. Esse homem pode assumir ares de corajoso e intrépido, mas na realidade, é um covarde, e nenhuma ostentação de valentia e audácia exterior é capaz de o libertar da torturante convicção da sua fraqueza. Não há contrabando no reino de Deus: quem não entra pela porta da frente de uma ética absoluta e incondicional, não entra de forma alguma.

O único meio para que o homem encontre profunda e imperturbável paz e felicidade, no meio de todos as dificuldades externas, é ser realmente bom – e ser bom quer dizer ter experiência pessoal de Deus e viver em harmonia com essa experiência.

Para ter esse encontro com Deus, o homem deve mergulhar, periodicamente, a exemplo de todos os grandes gênios religiosos, numa profunda e intensa consciência da presença de Deus. Deus, é claro, está sempre presente ao homem, porque é onipresente, mas o homem está muitas vezes ausente de Deus, pelo fato de não estar nitidamente consciente dessa onipresença de Deus. Pelo descobrimento de Deus dentro de si, o homem caminha da sua ausência para a presença de Deus. Jesus passava longas horas, por vezes noites inteiras, na altura dos montes ou na solidão dos ermos, em íntima comunhão com Deus; e assim lhe acontecia toda essa imperturbável paz e essa indestrutível serenidade em todas as adversidades.

Todo verdadeiro discípulo, todo homem que não só defende uma religião ou brinca de religião, mas é profundamente religioso, sabe por experiência pessoal que necessita de algum tempo por dia para mergulhar em Deus mais intensamente, a fim de salvar do naufrágio a sua vida espiritual. Quem não sente esta necessidade, provavelmente já sofreu naufrágio, ou nunca deixou as praias da profanidade, nunca levantou âncora rumo ao mundo espiritual.

A princípio, ao sair dessa terapia ou meditação, o homem verificará tristemente que a luz se lhe apaga e as forças espirituais se enfraquecem na razão direta em que ele vai se afastando daquele tempo de diálogo com o Eterno. Aos poucos, porém, se for persistente nos seus exercícios espirituais, verificará que os efeitos benéficos da comunhão com Deus perduram pelo resto do dia; que todas as horas e obras do dia aparecem como que iluminadas de um halo de luz divina. Os trabalhos outrora difíceis se lhe tornam fáceis, melhores e mais eficientes; as ocupações do dia a dia se revestem de um sabor de poesia. Esse homem perde o gosto de criticar os outros; desaparece a mania de achar defeito em tudo e em todos. Quanto mais severo é o homem consigo mesmo, tanto mais indulgente é com seus semelhantes.

Quase sempre, a mania de censurarmos os outros provém da falta de censura própria e controle dos nossos pequenos e grandes caprichos; estamos intimamente insatisfeitos com nós mesmos; precisamos de um para-raios para descarregar a alta voltagem da nossa irritação interior, o descontentamento com nós mesmos; mas, como o nosso habitual e incontrolável egoísmo não nos permite confessarmos a verdade e sermos sinceros a nós mesmos, procuramos uma vítima, um bode expiatório, que sofra as consequências da nossa falta de controle e disciplina espiritual. A meditação, o exercício do silêncio, neutraliza a tensão do sistema nervoso e nos educa aos poucos a sermos integralmente verdadeiros, honestos e sinceros com nós mesmos. O ego tirânico morre, nos torna crísticos, eliminando assim os motivos do nosso descontentamento com o próximo, e nos enchendo de profunda paz e tranquilidade de espírito.

Desse tempo de terapia sob o calor divino, o homem regressa com nova luz e forças renovadas, para os trabalhos e as lutas de cada dia.

Para o homem com a habilidade de suportar a si mesmo, todo o mundo é suportável – mas o homem que não compreende a sua própria consciência não compreende pessoa ou coisa alguma. Ah! como todo mundo é leve – quando minha consciência é leve!

Realizar essa viagem, da periferia das profanidades superficiais para o centro do reino de Deus dentro de nós, é a tarefa mais importante, a única necessária, de todo homem, seja qual for a sua profissão ou posição social.

Se eu pudesse tornar-me um iniciado pelo fato de fazer certas coisas, ou pelo fato de algum terceiro fazer algo por mim; se eu, por exemplo, pudesse ser iniciado no Reino de Deus por alguma fórmula secreta, algum processo ritual ou sacramental, algum mágico e misterioso conjunto de palavras que me jogassem automaticamente, para dentro do mundo espiritual, sem a competente mudança interna do meu ser – se isto fosse possível, seria um contrabando, e o mundo de Deus deixaria de ser um Cosmos para se transformar num caos. Entretanto, o Reino de Deus é o único onde não há contrabando ou entrada ilegal, por alguma portinhola secreta do fundo, seja por dinheiro ou sagacidade, seja por obra e mercê de bons amigos e protetores. Nele, só se entra honestamente e pela porta da frente, isto é, pelo fato de SER alguém, de ser precisamente aquilo que se deve ser no plano eterno, para nele entrar; e esse direito de entrada consiste precisamente no fato de ser o homem um “renascido pelo espírito”, uma “nova creatura em Cristo.”

Texto revisado e acrescentado, extraído do livro Profanos e Iniciados

LA FE ES EL MAYOR HEROISMO DE LAS ALMAS FUERTES

El hombre realiza grandes viajes estratosféricos en el sistema solar, y hoy en día, las naves intergalácticas logran salir de este sistema, mostrando estupendas imágenes de la creación en el espacio exterior. Para el hombre, estos viajes parecen ser relativamente fáciles. Inconmensurablemente más difícil es el viaje al centro, el gran viaje del hombre dentro de sí mismo, y muy pocos pueden cumplir satisfactoriamente esta única y necesaria aventura. Y como “el Reino de Dios está dentro del hombre”, muchos hombres viven y mueren sin haberlo descubierto, que es la única razón de su existencia terrena. En la tumba de estas personas desafortunadas debería estar escrito este triste epitafio: “Aquí yacen los restos de un hombre que vivió durante muchos años, pero sin saber por qué”. El hombre prefiere descubrir las realidades externamente a él cuando en el mismo planeta donde vive reina el caos porque no se conoce a sí mismo. En la India, por ejemplo, el lugar de nacimiento de Gandhi, Tagore, Bose, Maharshi, Yogananda y otros grandes videntes del pasado, es hoy un estado militar muy poderoso; tiene un satélite en órbita alrededor de Marte, recientemente ha sido capaz de destruir uno de sus satélites en órbita alrededor de la Tierra con un misil balístico (un hecho sin precedentes), pero la mayor parte de su población de 1.339 mil millones (2017) aún no tiene un sistema de alcantarillado eficiente, es decir, cuando este sistema existe! tampoco resolvió la vergonzosa situación de las castas sociales.

Para que el hombre, desde el estado periférico de su humana profanidad, alcance el centro divino de su iniciación espiritual, debe establecer en sí mismo un clima favorable para que esta delicada planta germine y se desarrolle.

La condición esencial para esta experiencia divina es una actitud permanente de fe, revelada en la vida cotidiana.

Antes de saber, el hombre debe creer que Dios ES. La fe es el mayor heroísmo de las almas fuertes: la incredulidad es el hogar de un inválido para los espíritus lisiados. Es inmensamente difícil creer en Dios antes de tener una experiencia personal de su existencia. Sin embargo, antes de que llegue la certeza garantizada por el encuentro inmediato y personal con Dios, el hombre debe atravesar el mar de la fe, antes de ver a Dios “cara a cara”. En palabras del apóstol Pablo, el hombre debe aceptar “los espejos y los enigmas” de la certeza indirecta y nebulosa ... “Por ahora, solo vemos un reflejo como en un espejo; luego veremos cara a cara. Ahora lo sé en parte; entonces conoceré plenamente, como soy plenamente conocido”.

La fe, antes de la experiencia personal con Dios, es un salto mortal a las tinieblas del vacío, un salto que resultará vital en las alturas luminosas de la plenitud divina. Pero el hombre, antes de dar ese salto audaz, no lo sabe; debe creerlo; debe admitir que es así, porque otros, antes que él, lo lograron, y todos entraron en este reino de inefable bienaventuranza.

Conocer a Dios por experiencia inmediata es el último paso del largo viaje, pero creer en Dios es el primero y también el penúltimo, y nadie puede dar el último paso antes de dar el primero y el penúltimo.

Nadie puede saber sin creer primero.

Sin embargo, creer no es meramente un acto intelectual, sino una actitud vital. Dios no se encuentra en ningún argumento lógico perfecto, correctamente construido, sino al final de una vida bien vivida.

Los místicos de la fe deben revelarse en la ética de la vida.

Un hombre que encontró a Dios encuentra dentro de sí mismo un “lugar seguro” de una fortaleza infranqueable; sabe que nadie puede hacerle infeliz, excepto él mismo. Pero también sabe que ese lugar desaparece el día y la hora en que abandona el código absoluto de la moral, sustituyéndolo por algún código relativo y oportunista - ¡y, por tanto, desaparece la sensación de firmeza, seguridad y tranquilidad interior! Verifica entonces que el camino a esta fortaleza del alma esté obstruido. Los cimientos de roca viva cedieron ante la incertidumbre del movimiento de arena, de la mala infraestructura. Puede pensar que es valiente e intrépido, pero en realidad es un cobarde, y ninguna muestra de valentía y audacia exterior puede liberarlo de la torturadora convicción de su debilidad. No hay contrabando en el Reino de Dios: quien no entra por la puerta de entrada de la ética absoluta e incondicional, no entra de ninguna manera.

La única forma de que el hombre encuentre una paz y una felicidad profundas e imperturbables, en medio de todas las dificultades externas, es ser realmente bueno, y ser bueno significa tener una experiencia personal de Dios y vivir en armonía con esa experiencia. Para tener este encuentro con Dios, el hombre debe sumergirse periódicamente, como todos los grandes genios religiosos, en una conciencia profunda e intensa de la presencia de Dios. Dios, por supuesto, está siempre presente para el hombre, omnipresente, pero el hombre a menudo está ausente de Dios porque no es consciente de esta omnipresencia. A través del descubrimiento de Dios en sí mismo, el hombre pasa de su ausencia a la presencia de Dios. Jesús pasó largas horas, a veces noches enteras, en las alturas de las montañas o en soledad, en estrecha comunión con Dios; y así, le llegó esta paz imperturbable y serenidad indestructible en todas las adversidades.

Todo verdadero discípulo, todo hombre que no solo defiende una religión o juega con la religión, sino que es profundamente religioso, sabe por experiencia personal que necesita algo de tiempo durante el día para sumergirse en Dios y salvar su vida de la ruina espiritual. Cualquiera que no sienta esta necesidad probablemente ya ha sufrido un naufragio o nunca ha abandonado las playas de la blasfemia, nunca ha levantado el ancla hacia el mundo espiritual.

A partir de este tiempo de terapia bajo el calor divino, el hombre regresa con nueva luz y renovada fuerza a los labores y luchas de cada día.

Al principio, al salir de esta terapia o meditación, el hombre comprobará tristemente que la luz se apaga y las fuerzas espirituales se debilitan en la razón directa de que se aleja de ese tiempo de diálogo con el Eterno. Sin embargo, poco a poco, si persevera en sus ejercicios espirituales, descubrirá que los efectos beneficiosos de la comunión de Dios perdurarán durante el resto del día; que todas las horas y trabajos del día aparecen como iluminados por un halo de luz divina. Los trabajos que alguna vez fueron difíciles se vuelven más fáciles, mejores y más eficientes; las ocupaciones del día a día tienen sabor a poesía. Este hombre pierde el gusto de criticar a los demás; desaparece la enfermiza manía de criticar todo y todos. Cuanto más severo es un hombre consigo mismo, más indulgente es con sus semejantes.

Casi siempre, la locura por censurar a los demás proviene de la falta de autocensura y control de nuestros pequeños y grandes caprichos; estamos íntimamente insatisfechos con nosotros mismos; necesitamos un pararrayos para descargar el alto voltaje de nuestra irritación interior, descontento con nosotros mismos; pero como nuestro egoísmo habitual e incontrolable no nos permite confesar la verdad y ser honestos con nosotros mismos, buscamos una víctima, un chivo expiatorio, que sufre las consecuencias de nuestra falta de control y disciplina espiritual. La meditación, el ejercicio del silencio, neutraliza la tensión del sistema nervioso y poco a poco nos educa para ser totalmente verdaderos, honestos y sinceros con nosotros mismos. Cuando muere el ego tiránico, renacemos crísticos, eliminando así los motivos de nuestro descontento con nuestro prójimo y llenándonos de profunda paz y tranquilidad de espíritu.

Para el hombre que tiene la habilidad de sobrellevarse a sí mismo, todo el mundo es soportable, pero un hombre que no comprende su conciencia no comprende a ninguna persona ni a nada. ¡Ah! todo es luz, ¡cuando mi conciencia es luz!

Realizar este peregrinaje, desde la periferia de las blasfemias superficiales hasta el centro del Reino de Dios dentro de nosotros, es la tarea más importante, la única necesaria, de todo hombre, sea cual sea su profesión o posición social.

Si pudiera convertirme en un iniciado haciendo ciertas cosas, o por el hecho de que algún tercero haga algo por mí; si yo, por ejemplo, pudiera ser iniciado en el Reino de Dios por alguna fórmula secreta, rituales o proceso sacramental, algún conjunto mágico y misterioso de palabras que automáticamente me arrojarían al mundo espiritual sin el competente cambio interno de mi ser - si esto fuera posible, habría contrabando, y el mundo de Dios dejaría de ser un Cosmos para convertirse en caos. Sin embargo, el Reino de Dios es el único donde no hay contrabando o entrada ilegal a través de alguna trampilla secreta, ya sea por dinero o ingenio o por el trabajo y la misericordia de buenos amigos y protectores. En ella sólo se puede entrar honestamente y por la puerta de entrada, es decir, por el hecho de ser alguien, de ser precisamente lo que hay que ser en el plano eterno, para entrar; y este derecho de entrada consiste precisamente en el hecho de que el hombre “renace por el espíritu”, una “nueva criatura en Cristo”.

Monday 17 August 2020

FAITH IS THE GREATEST HEROISM OF STRONG SOULS

Man performs great stratospheric voyages in the solar system, and nowadays, intergalactic satellites manage to travel out of this system, showing stupendous images of the creation in the outer space. For man, these trips seem to be relatively easy. Immeasurably more difficult is the journey to the centre, the great journey of man within himself - and very few can fulfil this single and necessary adventure satisfactorily. And since “the Kingdom of God is within man”, many men live and die without having discovered it, which is the only reason-of-being of man’s earthly existence. On the tomb of these unfortunate people should be written this sad epitaph: “Here lie the remains of a man who lived for many years – but not knowing why.” Man prefers to discover realities externally from him when in the very planet where he lives, chaos reigns because he does not know himself. India, for example, the birthplace of Gandhi, Tagore, Bose, Maharshi, Yogananda and other great seers of the past is today a very powerful military state; has a satellite orbiting Mars has recently been capable to destroy one of its satellites orbiting the earth with a ballistic missile (an unprecedented fact), but most of its population of 1.339 billion (2017) does not have yet an efficient sewage system! i.e., when this system exists! nor did it solve the shameful situation of the social castes.

For man, from the peripheral state of his human profanity, to attain the divine centre of his spiritual initiation, he must establish within himself a favourable atmosphere so that this delicate plant may germinate and develop.

The essential condition for this divine experience is in a permanent attitude of faith, revealed in everyday life.

Before knowing, man must believe that God IS. Faith is the greatest heroism of strong souls - disbelief is an invalid's home for crippled spirits. It is immensely difficult to believe in God before having personal experience of its existence. However, before there comes the certainty guaranteed by the immediate and personal encounter with God, man must pass through the sea of faith, before seeing God “face to face.” In the words of the apostle Paul, man must accept “the mirrors and enigmas” of indirect and nebulous certainty... “For now, we see only a reflection as in a mirror; then we shall see face to face. Now I know in part; then I shall know fully, even as I am fully known.”

Faith, before personal experience with God, is a mortal leap into the darkness of a vacuum - a leap that will prove to be a vital one into the luminous heights of divine plenitude. But man, before taking that bold leap does not know it; must believe it; he must admit that this is so, because others, before him, made it, and they all entered into this realm of ineffable bliss.

Knowing God by immediate experience is the last step of the long journey - but to believe in God is the first and also the penultimate and no one can take the last step before giving the first and the penultimate.

No one can know without believing first.

However, believing is not merely an intellectual act, but a vital attitude. God is not found in any perfect logical argument, correctly constructed - but at the end of a rightly lived life.

The mystics of faith must reveal itself in the ethics of life.

A man who found God finds within himself a “safe place” of an impassable fortress; knows that no one can make him unhappy, except himself. But also knows that this place disappears on the day and hour when he abandons the absolute code of morality, replacing it by some relative and opportunistic code - and therefore, disappears the feeling of firmness, security and inner tranquillity! Verifies then that the path to this soul fortress is obstructed. The foundation of living rock yielded to the uncertainty of the sand-shifting, of poor infrastructure. He can think that he is brave and intrepid, but in reality, he is a coward, and no display of bravery and outward audacity can liberate him from the torturous conviction of his weakness. There is no contraband in the Kingdom of God: whoever does not enter by the front door of absolute and unconditional ethics, does not enter it in any way.

The only way for man to find deep and undisturbed peace and happiness amid all external difficulties is to be truly good - and to be good means to have personal experience of God and to live in harmony with that experience. To have this encounter with God, man must periodically immerse himself, like all great religious geniuses, in a deep and intense consciousness of God’s presence. God, of course, is always present to man, omnipresent, but man is often absent from God because he is not aware of this omnipresence. Through the discovery of God within himself, man moves from its absence to the presence of God. Jesus spent long hours, sometimes whole nights, at the heights of mountains or in solitude, in close communion with God; and thus, came to him this imperturbable peace and indestructible serenity in all adversities.

Every true disciple, every man who not only defends one religion or plays with religion, but is deeply religious, knows from personal experience that he needs some time during the day to immerse himself in God to save his life from spiritual wreckage. Anyone who does not feel this need probably has already suffered shipwreck or has never left the beaches of profanity never raised anchor towards the spiritual world.

From this time of therapy under the divine heat, the man returns with new light and renewed strength to the labours and struggles of each day.

At first, upon leaving this therapy or meditation, man will sadly verify that the light is extinguished and the spiritual forces are weakened in the direct reason that he is moving away from that time of dialogue with the Eternal. Little by little, however, if he is persistent in his spiritual exercises, he will find that the beneficial effects of God’s communion endure for the rest of the day; that all the hours and works of the day appear as if enlightened by a halo of divine light. The once difficult jobs become easier, better, and more efficient; the day-to-day occupations have a taste of poetry. This man loses the taste of criticizing others; disappears the sick mania of finding fault with everything and everyone. The more severe a man is to himself, the more indulgent he is to his fellow men.

Almost always, the craze to censor others comes from the lack of self-censorship and control of our small and great whims; we are intimately unsatisfied with ourselves; we need a lightning rod to discharge the high voltage of our inner irritation, discontent with ourselves; but since our habitual and uncontrollable selfishness does not allow us to confess the truth and be honest with ourselves, we seek a victim, a scapegoat, who suffers the consequences of our lack of control and spiritual discipline. Meditation, the exercise of silence, neutralizes the tension of our nerves and gradually educates us to be wholly true, honest and sincere with ourselves. When the tyrannical ego dies, we reborn Christlike, thus eliminating the motives of our discontent with our neighbour and filling us with deep peace and the tranquillity of spirit.

For the man with the ability to bear himself, the whole world is bearable - but a man who does not comprehend his conscience comprehends no person or anything. Ah! everything is light - when my conscience is light!

To carry out this pilgrimage, from the periphery of the superficial profanities to the centre of the Kingdom of God within us, is the most important task, the only necessary one, of every man, whatever his profession or social position.

If I could become an initiate by doing certain things, or by the fact that some third party does something for me; if I, for example, could be initiated into the Kingdom of God by some secret formula, rituals or sacramental process, some magical and mysterious set of words that would automatically throw me into the spiritual world without the competent internal change of my being - if this were possible, there would be contraband and the world of God would cease to be a Cosmos to become chaos. However, the Kingdom of God is the only realm where there is no contraband or illegal entry through some secret hatch, either for money or wit or by the work and mercy of good friends and protectors. In it, one can only enter honestly and through the front door, that is, through the fact of being someone, of being precisely what one must be on the eternal level, to enter it; and this right of entry consists precisely in the fact that man is “reborn by the spirit”, a “new creature in Christ.”

Friday 14 August 2020

VERDADES FUNDAMENTAIS

A quintessência, o Alfa e o Ômega de toda a filosofia e religião resume-se no seguinte:

--- Que existe uma Realidade Absoluta (Deus, a Fonte, o Creador, a Potência Cósmica), que é infinita, eterna, consciente,

--- e que todas as coisas do Universo, percebidas como várias e distintas, são apenas manifestações múltiplas dessa única Realidade.

A pluralidade dos fenômenos é meramente aparente – mas a unidade do Nóumeno é real.

Segundo Platão, o Nóumeno é a ideia, daquilo que é pensado, que existe nas imagens da mente de um observador, o inteligível, o que só pode ser compreendido pela inteligência, pela razão, e não pelos sentidos, a algo não fenomenal, isto é, não pertence a uma intuição sensível, mas a uma intuição intelectual ou supersensível.

Esse termo ficou bastante conhecido nos estudos filosóficos de Immanuel Kant.

A Realidade não teve princípio e nem terá um fim – ao passo que que seus fenômenos começam e acabam, nascem e morrem. Os fenômenos transitórios são causados – a eterna Realidade não é causada, mas causadora de todos os efeitos.

Quando se diz que o homem finito é infinitamente inferior à divindade, confere com que Albert Einstein - esse imenso cientista cósmico, visionário e místico - disse em uma de suas reuniões acadêmicas que: “... um espírito se manifesta nas Leis do Universo, que é muito superior à do homem”.

A única virtude, a única coisa necessária ao ser humano, onde ele alcança a perfeição, é a de perceber e se integrar na unidade da Causa Absoluta através da pluralidade dos efeitos relativos.

Perceber a pluralidade sem a unidade, é analfabetismo filosófico; perceber a unidade sem a pluralidade, é unilateralismo de principiante; perceber a unidade na pluralidade, é que é o mais alto grau de perfeição. O primeiro estado é o caos, o segundo é monotonia, o terceiro é harmonia.

Texto revisado, em parte extraído do livro Profanos e Iniciados