Monday 30 March 2020

O DEUS DO MUNDO NO MUNDO DE DEUS

A prova maior que identifica o homem iniciado no reino de Deus – o místico - consiste na facilidade com que ele enxerga Deus em tudo e tudo em Deus.
Muitos são os homens que enxergam o mundo sem Deus – como fazem os profanos. Menos numerosos são os que enxergam a Deus sem o mundo – como os que vivem na espiritual contemplação, e raríssimos são os homens, que enxergam a Deus no mundo, e o mundo em Deus – como o místico.
Há quem considere o místico, o iniciado, o vidente de Deus, como sendo um alucinado, um homem autossugestionado, um caçador de ilusões e sonhador. É que o profano não sabe que Deus está no mundo, e em tudo no mundo; não sabe que a existência não é apenas um belo idealismo poético ou estético, um delírio sentimental nas horas vagas, mas, sim, uma sólida realidade. De fato, a permanência de Deus em tudo não é apenas fisicamente real, mas é metafisicamente certa, tão certa como é certo que a causa está no efeito, e o efeito está na causa. Causa e efeito são, na realidade, uma só lei, considerada de dois lados diferentes: do lado ativo é chamada “causa”, do lado passivo é “efeito”.
Há quem negue que o efeito não está necessariamente dentro da causa, ou vice-versa; tanto assim que o efeito – por exemplo, o filho – pode continuar a existir quando a causa – neste caso, os pais – já deixaram de existir.
No entanto, esta negação é improcedente, pela simples razão de não serem os pais a verdadeira causa do filho – assim como a semente não é a causa da árvore, nem o ovo é a causa da ave. As chamadas “causas individuais” da natureza são simples “condições”, agentes externos, e não fatores internos, relativamente ao efeito; não produzem o efeito de dentro de si, mas servem apenas como veículos ou canais por onde fluem e derivam os efeitos, que resultam de outra causa. A árvore não vem da semente, mas através dela – assim como a ave não vem do ovo e o filho não vem dos pais.
“Não existem causas no mundo dos fenômenos – só existe uma Causa.” Escreveu séculos atrás, David Hume, filósofo, historiador, economista e ensaísta, no seu livro Tratado da Natureza Humana. Infelizmente, esse iluminista escocês não se aventurou a dar o segundo passo – nem o podia dar, do seu ponto de vista baseado puramente na experiência – depois de negar a existência de verdadeiras causas individuais, não confirmou a verdade da Causa Universal.
O puro, verdadeiro e integral raciocínio, nos obriga a admitir a existência de uma Causa Única, Universal, Cósmica, Eterna, Simultânea, Não Creada, Autoexistente, Causa essa que, no tempo e no espaço, se revela em inúmeros fenômenos individuais, que chamamos efeitos.
Ora, nenhum desses efeitos é externo à Causa creadora, uma vez que cada um desses efeitos é essa mesma causa considerada parcialmente.
Assim, o mundo não está e nem pode estar fora de Deus, como Deus não pode estar fora do mundo, porque Deus é a Causa Universal, da qual todos os mundos são manifestações parciais.
Se o Universo fosse algo separado de Deus, ele seria uma nova realidade existente alheia a Deus, o que é absurdo e impossível, uma vez que não pode existir mais de uma Realidade Absoluta, nem pode haver algo separado ou ao lado de Deus, como se algum “finito” pudesse existir além ou separado do “Infinito”, no qual está necessariamente contido. Qualquer algo “separado”, “alheio”, ou “ao lado” do Todo é simples ficção da nossa mente, ficção que nada corresponde no plano da realidade objetiva, que incorpora a essência de tudo.
O mais puro e verdadeiro raciocínio nos obriga a admitir que a Causa única e íntima Essência do mundo, e de cada ser existente no mundo, é Deus. O que a ciência costuma chamar as “Leis” da natureza, esse fator invisível que tudo crea, rege e orienta, é, na realidade, uma única lei com variadas manifestações – física, química, psíquica, biológica, elétrica, eletrônica, atômica, etc., e essa única lei da natureza é idêntica a Deus. Deus não fez leis e as inseriu em tudo, como a nossa ignorância científica anuncia; Deus é a íntima lei de todos os fenômenos do Universo. Deus, não é idêntico a nenhum desses fenômenos e sim, idêntico à única Lei, Causa ou Essência de tudo – o que se poderia denominar “tudo-em-Deus”. Todos os grandes gênios espirituais, sobretudo Jesus, foram e são adeptos desse conceito de tudo em Deus assim como é toda a verdadeira filosofia e religião. E é nesta suprema vidência ou visão da Realidade Cósmica, que consiste a verdadeira grandeza de Jesus – como na falta dessa intuição se baseia a infantilidade da massa profana do gênero humano. O olhar do místico não se fixa na superfície opaca dos fenômenos, como os olhos míopes do profano, mas penetra essa superfície, atravessa todas as camadas externas de tudo e atinge a essência, o íntimo dos seres, que é absoluto, infinito, universal, eterno.
O iniciado incorpora a essência - enquanto o profano, a superficialidade. O iniciado mergulha na infinita profundeza do que é conhecido sem a ajuda dos sentidos – ao passo que o profano se fixa na superfície dos fenômenos.
O iniciado formou-se na Universidade do Universo – enquanto o profano continua cursando a escola primária da parcialidade.
O iniciado vive feliz no conhecimento da verdade – ao passo que o homem profano é tão infeliz que corre em busca de toda a sorte de prazeres, na inútil tentativa de satisfazer o abismo da sua infelicidade e o vazio de sua vida agitada.
O místico vive na luminosa atmosfera de um só grande amor, assim dividido: o amor a Deus, o amor aos homens, e o amor à natureza. Ele ama a Deus em sua essência totalmente consciente; ama a Deus na sua imagem consciente (homem), e ama a Deus na sua obra inconsciente (a natureza).
Quando o homem profano eventualmente caminha pela natureza e experimenta fantasias sentimentais, diante de uma linda paisagem e a escutar os sons e movimentos dos seres dessa natureza – ele se julga, tomado de um arrebatamento. Mas isso é pura ilusão! O profano pode se enamorar com a natureza sem lhe ter o menor amor. De fato, nenhum profano pode amar a natureza, porque amor supõe compreensão e fusão de almas, já que ele não compreende a natureza e não está identificado com ela. Mas, como pode o profano compreender e amar a natureza, quando ele ignora a íntima essência, que é Deus? Um analfabeto do Deus do mundo é necessariamente um analfabeto do mundo de Deus. Só pode amar o mundo de Deus quem ama o Deus do mundo e tem a compreensão intuitiva dos seus eternos mistérios.
Para quem não se identificou plenamente com Deus, a natureza representa um constante perigo, uma tentação e negação de Deus. O profano não ama a natureza em Deus, mas a ama sem Deus ou em vez de Deus; é um idólatra, um infiel, um renegado, um que nega Deus. Quem não se acha firmemente consolidado em Deus, melhor não se entregar ao entusiasmo naturalista, porque para ele a natureza é uma sereia sedutora que o afasta, e não uma amiga condutora, que o aproxime de Deus.
Para o iniciado, a natureza é desde os átomos até aos astros, uma auxiliar e amiga de confiança, uma fiel aliada e companheira, que enxerga o homem como seu irmão mais velho, consciente, capaz de levar pela mão a inconsciente natureza, para que ambos cheguem a Deus – o Alfa e o Ômega, o eterno Amém, do qual tudo vem, no qual tudo existe e para o qual tudo vai.
Texto revisado extraído do livro Profanos e Iniciados

EL DIOS DEL MUNDO EN EL MUNDO DE DIOS

La mayor prueba que identifica al hombre iniciado en el reino de Dios, el místico, es la facilidad con que ve a Dios en todo y todo en Dios.
Muchos hombres ven el mundo sin Dios, como lo hacen los profanos. Menos son los que ven a Dios sin el mundo, como aquellos que viven en la contemplación espiritual, y muy pocos son los hombres, que ven a Dios en el mundo y al mundo en Dios, como el místico.
Hay quienes consideran que el místico, el iniciado, el vidente de Dios, es un loco, un hombre que se sugiere a sí mismo, un cazador de ilusiones y un soñador. Los profanos no saben que Dios está en el mundo y en todo en el mundo; no saben que la existencia no es solo un bello idealismo poético o estético, una ilusión sentimental en su tiempo libre, sino una realidad sólida. De hecho, la permanencia de Dios en todo no solo es físicamente real, sino que es metafísicamente cierta, tan cierta como la causa está en el efecto, y el efecto está en la causa. Causa y efecto son, en realidad, una sola ley, considerada desde dos lados diferentes: en el lado activo se llama "causa", en el lado pasivo es "efecto".
Hay quienes niegan que el efecto no esté necesariamente dentro de la causa, o viceversa; tanto, que el efecto, por ejemplo, el niño, puede continuar existiendo cuando la causa, en este caso, los padres, ha dejado de existir.
Sin embargo, esta negación es infundada, por la sencilla razón de que los padres no son la verdadera causa del niño, al igual que la semilla no es la causa del árbol, ni el huevo es la causa del pájaro. Las llamadas "causas individuales" de la naturaleza son simples "condiciones", agentes externos y no factores internos, en relación con el efecto; no producen el efecto desde dentro de sí mismos, sino que solo sirven como vehículos o canales a través de los cuales los efectos fluyen y derivan los efectos, que resultan de otra causa. El árbol no proviene de la semilla, sino a través de él, así como el pájaro no proviene del huevo y el niño no proviene de los padres.
"No hay causas en el mundo de los fenómenos, solo hay una Causa". Escribió hace siglos, el escocés David Hume, filósofo, historiador, economista y ensayista, en su libro Tratado sobre la Naturaleza Humana. Desafortunadamente, este filósofo no se atrevió a dar el segundo paso, ni pudo, desde su punto de vista basado únicamente en la experiencia, después de negar la existencia de verdaderas causas individuales, no confirmó la verdad de la Causa Universal.
El razonamiento puro, verdadero e integral nos obliga a admitir la existencia de una Causa Única, Universal, Cósmica, Eterna, Simultánea, no Creada, Auto existente, una Causa que, en el tiempo y el espacio, se revela en innumerables fenómenos individuales, que llamamos efectos.
Ahora, ninguno de estos efectos es externo a la Causa creativa, ya que cada uno de estos efectos es la misma causa considerada parcialmente.
Por lo tanto, el mundo no está ni puede estar fuera de Dios, así como Dios no puede estar fuera del mundo, porque Dios es la Causa Universal, de la cual todos los mundos son manifestaciones parciales.
Si el Universo fuera algo separado de Dios, sería una nueva realidad existente ajena a Dios, lo cual es absurdo e imposible, ya que no puede haber más de una Realidad Absoluta, ni puede haber nada separado o aparte de Dios, como si cualquier "finito" podría existir más allá o separado del "Infinito", en el cual está necesariamente contenido. Cualquier cosa "separada", "alienígena" o "al lado" del Todo es una ficción simple de nuestra mente, una ficción que no corresponde en el plano de la realidad objetiva, que incorpora la esencia de todo.
El razonamiento más puro y verdadero nos obliga a admitir que la Causa única e íntima Esencia del mundo, y de cada ser en el mundo, es Dios. Lo que la ciencia suele llamar las "Leyes" de la naturaleza, ese factor invisible que crea, gobierna y guía todo, es, en realidad, una ley única con manifestaciones variadas: física, química, psicológica, biológica, eléctrica, electrónica, atómica, etc., y esa ley de la naturaleza es idéntica a Dios. Dios no hizo leyes y las insertó en todo, como anuncia nuestra ignorancia científica; Dios es la ley íntima de todos los fenómenos en el universo. Dios no es idéntico a ninguno de estos fenómenos, sino idéntico a la única Ley, Causa o Esencia de todo: lo que podría llamarse "todo en Dios". Todos los grandes genios espirituales, especialmente Jesús, fueron y son adeptos de este concepto de todo en Dios, como es toda la verdadera filosofía y religión. Y es en esta clarividencia o visión suprema de la Realidad Cósmica, en que consiste la verdadera grandeza de Jesús, ya que, en ausencia de esta intuición, se basa la infantilidad de la masa profana de la humanidad. La mirada del místico no se fija en la superficie opaca de los fenómenos, como los ojos miopes del profano, sino que penetra en esa superficie, atraviesa todas las capas externas de todo y alcanza la esencia, el íntimo de los seres, que es absoluta, infinita, universal, eterna.
El iniciado encarna la esencia, mientras que lo profano, la superficialidad. El iniciado se sumerge en la profundidad infinita de lo que se conoce sin la ayuda de los sentidos, mientras que lo profano se fija en la superficie de los fenómenos.
El iniciado se graduó de la Universidad del Universo, mientras que el profano continúa asistiendo a la escuela primaria de parcialidad.
El iniciado vive feliz en el conocimiento de la verdad, mientras que el hombre profano es tan infeliz que corre en busca de todo tipo de placeres, en un intento inútil por satisfacer el abismo de su infelicidad y el vacío de su vida ocupada.
El místico vive en la atmósfera luminosa de un gran amor, dividido de la siguiente manera: amor por Dios, amor por los hombres y amor por la naturaleza. Él ama a Dios en su esencia plenamente consciente; ama a Dios en su imagen consciente (hombre), y ama a Dios en sus obras inconsciente (la naturaleza).
Cuando el hombre profano finalmente camina por la naturaleza y experimenta fantasías sentimentales, frente a un hermoso paisaje y escuchando los sonidos y movimientos de seres de esa naturaleza, piensa que es capturado por un éxtasis. ¡Pero esto es pura ilusión! Los profanos pueden enamorarse de la naturaleza sin tener el menor amor por ella. De hecho, ningún profano puede amar la naturaleza, porque el amor presupone la comprensión y la fusión de las almas, ya que él no comprende la naturaleza y no se identifica con ella. Pero, ¿cómo puede el profano entender y amar la naturaleza, cuando ignora la esencia interna, que es Dios? Un analfabeto del Dios del mundo es necesariamente un analfabeto del mundo de Dios. Solo aquellos que aman al Dios del mundo y tienen una comprensión intuitiva de sus misterios eternos pueden amar al mundo de Dios.
Para aquellos que no se han identificado completamente con Dios, la naturaleza representa un peligro constante, una tentación y una negación de Dios. El profano no ama la naturaleza en Dios, sino que la ama sin Dios o en lugar de Dios; él es un idólatra, un infiel, un renegado, uno que niega a Dios. Quien no esté firmemente consolidado en Dios, es mejor no ceder ante el entusiasmo naturalista, porque para él la naturaleza es una sirena seductora que lo mantiene alejado, y no un amigo conductor, que lo acerca a Dios.
Para el iniciado, la naturaleza es de los átomos a las estrellas, un auxiliar y amigo de confianza, un fiel aliado y compañero, que ve al hombre como su hermano mayor y consciente, capaz de tomar la naturaleza inconsciente de la mano, de modo que ambos vienen a Dios: Alfa y Omega, el Amén eterno, del que todo proviene, en el que todo existe y al que todo va.

Tuesday 24 March 2020

DE RITUAL A ESPIRITUAL

El hombre ego-mental, concede gran importancia al ritual, y sabe poco de lo espiritual. Para él, todo viene de afuera ... nada viene de adentro. Lo que viene del exterior tiene un efecto automático, derivado de una fórmula, un ritualismo, circunstancias externas, y es de lo que él confía y de lo que está seguro.
Para citar un ejemplo dentro de los círculos eclesiásticos: cuando alguien es ordenado sacerdote a través de una ceremonia ritualmente correcta, por un coordinador ritualmente válido, se convierte en sacerdote para todos los efectos, aunque es un pecador por dentro. Si alguien se convierte en obispo por una ceremonia ritualmente correcta, se convierte en obispo a todos los efectos y tiene el poder de ordenar sacerdotes, aunque sea un pecador por dentro.
Para los seguidores del ritualismo, las circunstancias externas son más importantes que la sustancia interna; lo externo vale más que lo interno; el exterior es fundamental, el interior tiene poca importancia.
Los teólogos eclesiásticos parten del concepto que Jesús ha transmitido a sus discípulos, una especie de fluido invisible, que puede transmitirse de persona a otra, a través de ciertos ritos, ciertas fórmulas fijas, como "yo te bautizo", "yo te absuelvo", "este es mi cuerpo".
Dicen que este canal de conducción de fluidos debe ser continuo, sin interrupción, a través de los siglos, para que estos fluidos nos lleguen. Y esta es la opinión de estos teólogos eclesiásticos sobre la transmisión de los poderes divinos de Jesús a los humanos.
Mientras que el cristianismo vivió en su infancia espiritual, e incluso en su adolescencia, ningún otro concepto fue posible, ya que, para el hombre espiritualmente inmaduro, las circunstancias externas son la única realidad.
Sin embargo, cuando un hombre entra en su madurez espiritual, se vence la inmadurez ritual, y ese hombre otorga mayor importancia a la sustancia interna que a las circunstancias externas. Los grandes iniciados y místicos de todos los tiempos siempre han afirmado la soberanía de su sustancia divina sobre todas las tiranías de las circunstancias humanas; siempre han dado mayor valor a su centro espiritual que a los hechos de las periferias rituales.
Este hombre sabe que todo su valor está en la sustancia interna, a pesar de las circunstancias externas. Sabes que lo espiritual es un valor, mientras que el ritual es solo un hecho.
Einstein, este gran científico-visionario-místico-universal declaró que: "Desde el mundo de los hechos (la ciencia) no conduce de ninguna manera al mundo de los valores (la conciencia), porque los valores provienen de otra región". El hecho es acto, el valor es actitud. Valor o actitud es la creación del libre albedrío. Donde no hay libre albedrío no hay valor ni actitud.
Si aplicamos este principio ... del ritual al espiritual, podemos decir que desde el mundo de las circunstancias rituales no conduce de ninguna manera al mundo de la sustancia espiritual, porque proviene de otra región.
Típica, en este caso, es la actitud de dos grandes estrellas del cristianismo eclesiástico: Agustín, en el siglo V, y Tomás de Aquino en el siglo XIII; ambos, durante sus vidas, abogaron por la idea del automatismo ritual, la redención por factores externos, y ambos, al final de sus vidas, vieron el valor espiritual de la redención por factores internos. Agustín escribió un grueso volumen de Retractaciones, donde realizó un examen de conciencia sobre su vida y sus escritos, y Tomás de Aquino cuando declaró al final de su vida: "Todo lo que escribí es paja", y nunca volvió a escribir nada.
Si preguntamos por qué esta actitud del hombre espiritualmente inmaduro y del verdadero hombre espiritual, veremos que la diferencia proviene de lo siguiente: el hombre profano aún no ha entendido la bipolaridad de la naturaleza humana, mientras que el hombre intuitivo sabe que existe en el centro de la naturaleza humana, un núcleo divino, que Jesús llama Alma, y que la psicología moderna llama el Yo esencial central.
En el Evangelio, ese centro aparece como el Padre en nosotros, el Reino de Dios, la Luz debajo de un cajón, el Tesoro escondido, la preciosa Perla.
El ritual es un hecho, una circunstancia: lo espiritual es un valor, la sustancia.
Existe un paralelismo permanente entre la física y la metafísica, entre el mundo material y el mundo espiritual. Tanto es así que, en el pasado, la fuerza provenía del exterior, del músculo de los animales, del agua, del viento. En el siglo pasado, el hombre comenzó a usar la fuerza que provenía del agua hirviendo y la electricidad y con ella comienza a marcar una transición a una nueva fuente de energía.
Solo en el siglo XX el hombre descubrió la fuerza que nace de manera invisible desde adentro: la energía atómica y nuclear.
Energía significa actuar "desde adentro"; el resto es solo una "actuación desde el exterior", una fuerza desde el exterior.
El mismo fenómeno ocurre en el mundo de la metafísica espiritual.
En el pasado, se consideraba que la fuerza del bien y del mal provenía fuera del hombre. Una fuerza externa malvada hizo al hombre pecador mientras que una fuerza interna benigna redimió al hombre.
La fuerza redentora viene del hombre mismo, así como del hombre viene la fuerza del mal.
La mayor fuerza proviene del átomo, el núcleo, el alma del hombre mismo.
El gran problema de nuestra metafísica espiritual es descubrir y aprovechar la fuerza nuclear de nuestro Cristo Redentor interno, así como el gran problema en física fue el descubrimiento y el uso de la fuerza nuclear y atómica de origen material.
Pocos hombres descubren esta fuerza nuclear espiritual. Este Cristo interior despierta en pocos hombres. Para la gran masa de la cristiandad, la redención a través de factores externos continúa: solo una minoría descubrió su redención espiritual desde adentro.

Monday 23 March 2020

MOISÉS E JESUS – PRECURSORES DA NOVA HUMANIDADE

Nos livros sacros do antigo e do Novo Testamento, no Genesis e no Evangelho, encontramos dois homens que poderiam se considerados como autênticos precursores da Nova Humanidade: Moisés e Jesus.
Parece que o homem perfeito não pode ser vítima de doenças e de uma morte compulsória, e sabemos que nenhum desses dois homens foi vítima de doenças, e nenhum deles sucumbiu a uma morte compulsória.
Moises, segundo a Bíblia, viveu 120 anos “em plena juventude”; e depois disso transformou seu corpo material em corpo astral.
A história não faz referência à nenhuma doença que possa ter afetado Jesus, e ele afirma repetidas vezes que ninguém pode lhe tirar a vida, que ele mesmo, voluntariamente, depõe a sua vida quando ele quer, e a retoma quando quer, como realmente aconteceu.
Esses dois representantes da Nova Humanidade, pelo modo como viviam, estavam interessados em mostrar o caminho que pode preludiar o homem perfeito, mas que a condição fundamental para isso é que o homem realize uma evolução em absoluta fidelidade com as Leis Cósmicas. A rebeldia contra essas leis produz estagnação, e mesmo involução. Está no poder do livre-arbítrio ser fiel ou infiel à essas leis eternas.  
Segundo Moisés e Jesus, são dois os fatores que impedem o homem de realizar a sua evolução ascensional: luxúria e ganância.
O Genesis lança a terrível maldição ao abuso do sexo, “Maldita seja a terra por tua causa”; ao passo que Jesus, no Evangelho, exclui do Reino dos Céus todo homem que abuse da propriedade, “Mais fácil é um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus... Não podeis servir a Deus e às riquezas”.
Estas maldições: a luxúria e a ganância visam remover os dois maiores impedimentos ao advento da Nova Humanidade. A luxúria, porque é tão intenso o instinto sexual no homem, quase que incontrolável, que ele vive vinte e quatro horas no cio, e com a mesma intensidade, o seu desejo de ter materialidades, e ter cada vez mais, não importando se com isso, produz a miséria de muitos outros humanos.
Em toda natureza há meios para certos fins; quem usa os meios por causa de si mesmos, e não por causa do fim, obstrui o caminho ascensional da evolução. Mas quem usa os meios como fins e não por causa desses fins, abre o caminho correto para uma evolução superior.
Moisés e Jesus, esses dois precursores da Nova Humanidade, falam em nome do homem perfeito e convidam a dar o primeiro passo ao advento do Reino de Deus sobre a terra, pela obediência às Leis da Natureza.
O ser humano de hoje, à exceção de poucos, não iniciou ainda o prelúdio para essa Nova Humanidade, totalmente escravizados que são pelo abuso do sexo, ganância e de outras mesquinhas aspirações que obstruem o caminho do seu evolver. Em última análise, todo o caos e toda a dolorosa problemática humana de hoje provém da não observância das Leis da Natureza, que só aceitam meios por causa dos fins, e não meios autônomos, isolados, que nada adicionam e não determinam um fim, que permanecem estagnados e não promovem um evolver, portanto, perdendo a conexão do destino cósmico da humanidade, e é por essa razão que estamos diante de uma frustração existencial e perda de identidade nesse período escuro e problemático em que vivemos. O querer (prazer) só é legítimo quando subordinado ao dever (fim); pois todo o querer por causa do querer é idolatria e converte a realização existencial em frustração existencial.
Texto revisado extraído do livro A Nova Humanidade

MOSES Y JESÚS - PRECURSORES DE LA NUEVA HUMANIDAD

En los libros sagrados del Antiguo y Nuevo Testamento, en Génesis y en el Evangelio, encontramos a dos hombres que podrían considerarse auténticos precursores de la Nueva Humanidad: Moisés y Jesús.
Parece que el hombre perfecto no puede ser víctima de la enfermedad y la muerte obligatoria, y sabemos que ninguno de estos hombres fue víctima de la enfermedad, y ninguno de los dos sucumbió a la muerte obligatoria.
Moisés, según la Biblia, vivió 120 años “en plena juventud”; y después de eso transformó su cuerpo material en un cuerpo astral.
No se conoce ninguna enfermedad acerca de Jesús, y él dice repetidamente que nadie puede quitarle la vida, que voluntariamente abandona su vida cuando quiere y la reanuda cuando quiere, como realmente sucedió.
Estos dos representantes de la Nueva Humanidad, por la forma en que vivieron, estaban interesados en mostrar el camino que puede preludiar al hombre perfecto, pero que la condición fundamental para eso es que el hombre hace una evolución en absoluta fidelidad con las Leyes de la Naturaleza. La rebelión contra estas leyes produce estancamiento, incluso involución. Está en el poder del libre albedrío ser fiel o infiel a estas leyes eternas.
Según Moisés y Jesús, hay dos factores que impiden que el hombre logre su evolución de ascensión: la lujuria y la codicia.
Génesis arroja la terrible maldición sobre el abuso sexual: "Maldita sea la tierra por tu culpa"; mientras que Jesús, en el Evangelio, excluye del Reino de los Cielos a cualquier hombre que abusa de la propiedad, "Es más fácil que un camello pase por el ojo de una aguja que un hombre rico entre en el Reino de los Cielos ... No puedes servir a Dios y a las riquezas".
Estas maldiciones: la lujuria y la codicia apuntan a eliminar los dos mayores impedimentos para el advenimiento de la Nueva Humanidad. Lujuria, porque el instinto sexual en los hombres es tan intenso, casi incontrolable, que vive veinticuatro horas en celo, y con la misma intensidad, su deseo de tener materialidades y de tener más y más, independientemente de si esto produce la miseria de muchos otros humanos.
En toda la naturaleza, hay medios para ciertos fines; quien usa los medios por sí mismo, y no por el fin, obstruye el camino ascendente de la evolución. Pero quien usa los medios como fines y no por esos fines, abre el camino correcto hacia una evolución superior.
Moisés y Jesús, estos dos precursores de la Nueva Humanidad, hablan en nombre del hombre perfecto e invitan a dar el primer paso hacia el advenimiento del Reino de Dios en la tierra, a través de la obediencia a las Leyes de la Naturaleza.
El ser humano de hoy, con la excepción de unos pocos, aún no ha comenzado el preludio de esta Nueva Humanidad, totalmente esclavizado por el abuso del sexo, la codicia y otras mezquinas aspiraciones que obstruyen el camino de una evolución. En última instancia, todo el caos y todos los dolorosos problemas humanos de hoy provienen de no observar las Leyes de la Naturaleza, que solo aceptan medios por el bien de los fines, y no medios autónomos y aislados, que no agregan nada y no determinan un fin, que permanecen estancados y no promueven una evolución, por lo tanto, pierden la conexión con el destino cósmico de la humanidad, y es por esta razón que enfrentamos una frustración existencial y pérdida de identidad en este período oscuro y problemático en el que vivimos. Querer (placer) solo es legítimo cuando está subordinado al deber (fin); porque todo querer por querer es idolatría y convierte la realización existencial en frustración existencial.

MOSES AND JESUS - PRECURSORS OF THE NEW HUMANITY

In the sacred books of the Old and New Testaments, in Genesis and the Gospel, we find two men who could be considered as authentic forerunners of the New Humanity: Moses and Jesus.
It seems that the perfect man cannot be the victim of disease and compulsory death and we know that neither of these men as victims of diseases and neither of them succumbed to compulsory death.
Moses, according to the Bible, lived 120 years “in full youth”; and after that, he transformed his material body into an astral body.
In history, there is no report of any disease in Jesus and he says repeatedly that no one can take his life, that he voluntarily gives up his life when he wants to, and resumes it when he wants, as it happened.
These two representatives of New Humanity, according to the way they lived, were interested in showing the path that can prelude the perfect man, however, the fundamental condition is that the man makes evolution in absolute fidelity with the Laws of Nature. Rebellion against these laws produces stagnation, even involution. It is in the power of free will to be faithful or unfaithful to these eternal laws.
According to Moses and Jesus, two factors prevent man from achieving his ascensional evolution: lust and greed.
Genesis casts the terrible curse on sex abuse, “Damn the earth because of you”; whereas Jesus, in the Gospel, excludes from the Kingdom of Heaven any man who abuses property, “It is easier for a camel to go through the eye of a needle than for a rich man to enter The Kingdom of Heaven ... You cannot serve God and riches”.
These curses: lust and greed aim to remove the two biggest impediments to the advent of New Humanity. Lust, because of the sexual instinct in men is so intense, almost uncontrollable, that he lives twenty-four hours in heat, and with the same intensity, his desire to have materialities, and to have more and more, regardless of whether this produces the misery of many other humans.
In all nature, there are means for certain ends; whoever uses the means because of themselves, and not because of the end obstructs the ascending path of evolution. But whoever uses the means as ends and not because of those ends, opens the right path to a higher evolution.
Moses and Jesus, these two precursors of the New Humanity, speak in the name of the perfect man and invite to take the first step towards the advent of the Kingdom of God on earth, through obedience to the Laws of Nature.
Today's human being, except a few, has not yet started the prelude to this New Humanity, totally enslaved by the abuse of sex, greed and other petty aspirations that obstruct the path of an ascensional evolution. Ultimately, all the chaos and the painful human problems of today come from not observing the Laws of Nature, which only accept means for the sake of ends, and not autonomous, isolated means, which add nothing and do not determine an end, which remains stagnant and does not promote evolution, therefore losing the connection to the cosmic destiny of humanity and that is why we are facing an existential frustration and loss of identity in this dark and the problematic period we are living in. The wanting (pleasure) is only legitimate when subordinated to duty (end); for all wanting because of wanting is idolatry and converts existential realization into existential frustration.

Wednesday 18 March 2020

REVELADOS NOVOS MANUSCRITOS DE EINSTEIN

O dia 14 de março de 1879, marcou o nascimento de um dos mais celebrados homens que a humanidade conhece, Albert Einstein, esse genial visionário, místico e cientista, cujo legado oferecido à ciência, conseguiu mudar as bases cientificas até então estabelecidas.
Huberto Rohden, bolsista da Universidade de Princeton, durante os anos de 1945-46, conviveu com Einstein, o que resultou num livro sobre esse gênio das ciências, que não revela o cientista, mas sim a personalidade do homem Einstein, em “Einstein, o Enigma do Universo”, publicado em 1972.
Mas não só homens surgiram com essa genialidade, mulheres também, e um exemplo contemporâneo de Einstein, foi Marie Curie.
Mileva Marić, a primeira esposa de Einstein, também cientista, muito contribuiu para o sucesso do esposo, corrigindo cálculos, escritos, oferecendo ideias. Mileva foi uma das primeiras mulheres a conseguir matricula e frequentar a prestigiada Politécnica de Zurique (ETH).
Ano passado, mais informações sobre os arquivos pessoais de Einstein, hoje sob a tutela da Universidade Hebraica, foram publicados.
Abaixo, o relato dessas revelações:
“Mesmo 140 anos após o nascimento de Albert Einstein, suas descobertas científicas ainda impactam nossas vidas. Lasers, energia nuclear, fibra ótica, carros sem motoristas, GPS e viagens espaciais remontam às teorias de Einstein. Na semana passada, a Universidade Hebraica de Jerusalém revelou 110 novas páginas manuscritas de Einstein, a maioria das quais não foram exibidas antes, lançando mais informações sobre o cientista e o homem por trás da ciência.
Einstein foi um dos fundadores da Universidade Hebraica e legou seus escritos pessoais e científicos para os arquivos da universidade. Esses arquivos contêm mais de 80.000 itens, incluindo manuscritos, correspondências, fotografias, diplomas e medalhas.
Os novos manuscritos foram comprados de um colecionador privado na Carolina do Norte pela Crown-Goodman Family Foundation, em Chicago, que os presenteou para a Universidade.
A nova coleção contém:
· 84 folhas, a maioria delas derivações matemáticas entre 1944-48.
· Um apêndice manuscrito e inédito de um artigo científico sobre a Teoria Unificada que Einstein apresentou à Academia Prussiana de Ciências em 1930, um apêndice que foi considerado perdido até agora.
· Uma carta de 1935 de Einstein para seu filho Hans Albert, que vivia na Suíça na época. Einstein expressa preocupação com a deterioração da situação na Europa e com a ascensão do Partido Nazista na Alemanha: “Li com certa apreensão que há um movimento na Suíça instigado pelos bandidos alemães. Mas acredito que até na Alemanha as coisas estão começando a mudar lentamente. Vamos apenas esperar que não tenhamos uma guerra na Europa em primeiro lugar ... o resto da Europa está agora começando a levar a coisa a sério, especialmente os britânicos. Se eles tivessem reprimido esse movimento mais severamente há um ano e meio atrás, teria sido melhor e mais fácil”.
· 4 cartas de Einstein para seu amigo de longa data e colega cientista, Michele Besso. Três das cartas de 1916 referem-se ao trabalho monumental de Einstein sobre a absorção e emissão de luz pelos átomos. Mais tarde, essa ideia tornou-se a base da tecnologia laser. Na quarta carta, Einstein confessa que, após 50 anos de reflexão, ainda não entende a natureza quântica da luz.
Após a preservação e a digitalização desses novos documentos, a Universidade está trabalhando com a Prof. Diana Kormos-Buchwald, do Instituto de Tecnologia da California para decifrar os contextos científicos e matemáticos de muitos dos cálculos dessa nova coleção.”
E muito mais ainda está para ser revelado dessa incrível personalidade. Um interessante e abrangente relato da vida desse cientista, se encontra no livro de Denis Brian, “EINSTEIN, a life”. 

 

NUEVOS MANUSCRITOS DE EINSTEIN REVELADOS

El 14 de marzo de 1879, marcó el nacimiento de uno de los hombres más célebres conocidos por la humanidad, Albert Einstein, este brillante visionario, místico y científico, cuyo legado ofrecido a la ciencia, logró cambiar las bases científicas establecidas hasta ahora.
Huberto Rohden, miembro de la Universidad de Princeton, durante los años 1945-46, vivió con Einstein, lo que resultó en un libro sobre este genio de las ciencias, que no revela al científico, sino a la personalidad del hombre, en “Einstein, o Enigma do Universo”, publicado en 1972.
Pero no solo los hombres nascieron con esta genialidad, sino también las mujeres, y un ejemplo contemporáneo de él fue Marie Curie.
Mileva Marić, la primera esposa de Einstein, también científica, contribuyó mucho al éxito de su esposo, corrigiendo cálculos, escribiendo y ofreciendo ideas. Mileva fue una de las primeras mujeres en obtener la inscripción y asistir al prestigioso Politécnico de Zurich (ETH).
El año pasado, se reveló más información sobre los archivos personales de Einstein, ahora bajo la tutela de la Universidad Hebrea.
A continuación, el relato de estas revelaciones:
“Incluso 140 años después del nacimiento de Albert Einstein, sus descubrimientos científicos aún impactan nuestras vidas. Los láseres, la energía nuclear, la fibra óptica, los automóviles sin conductor, el GPS y los viajes espaciales se remontan a las teorías de Einstein. La semana pasada, la Universidad Hebrea de Jerusalén dio a conocer 110 nuevas páginas escritas a mano por Einstein, la mayoría de las cuales no se habían mostrado antes, publicando más información sobre el científico y el hombre detrás de la ciencia.
Einstein fue uno de los fundadores de la Universidad Hebrea y legó sus escritos personales y científicos a los archivos de la universidad. Estos archivos contienen más de 80,000 artículos, incluidos manuscritos, correspondencia, fotografías, diplomas y medallas.
Los nuevos manuscritos fueron comprados a un coleccionista privado en Carolina del Norte por la Crown-Goodman Family Foundation en Chicago, quien los presentó a la Universidad.
La nueva colección contiene:
· 84 hojas, la mayoría de ellas derivaciones matemáticas entre 1944-48.
· Un apéndice manuscrito inédito de un artículo científico sobre Teoría Unificada que Einstein presentó a la Academia de Ciencias de Prusia en 1930, un apéndice que se ha considerado perdido hasta ahora.
· Una carta de 1935 de Einstein a su hijo Hans Albert, que vivía en Suiza en ese momento. Einstein expresa su preocupación por el deterioro de la situación en Europa y el surgimiento del partido nazi en Alemania: “Leí con cierta aprensión que hay un movimiento en Suiza instigado por los bandidos alemanes. Pero creo que incluso en Alemania las cosas están empezando a cambiar lentamente. Esperemos que no tengamos una guerra en Europa en primer lugar ... el resto de Europa ahora está empezando a tomarlo en serio, especialmente los británicos. Si hubieran reprimido este movimiento más severamente hace un año y medio, hubiera sido mejor y más fácil”.
· 4 cartas de Einstein a su viejo amigo y compañero científico, Michele Besso. Tres de las cartas de 1916 se refieren al trabajo monumental de Einstein sobre la absorción y emisión de luz por los átomos. Esta idea más tarde se convirtió en la base de la tecnología láser. En la cuarta carta, Einstein confiesa que, después de 50 años de reflexión, todavía no comprende la naturaleza cuántica de la luz.
Después de la preservación y digitalización de estos nuevos documentos, la Universidad está trabajando con el Prof. Diana Kormos-Buchwald, del Instituto de Tecnología de California, para descifrar los contextos científicos y matemáticos de muchos de los cálculos en esta nueva colección”.
Y aún queda mucho por revelar de esta increíble personalidad. Un relato interesante y casi completo de la vida de este científico se puede encontrar en el libro de Denis Brian, “EINSTEIN, a life”.

NEW ALBERT EINSTEIN MANUSCRIPTS REVEALED

The 14th of March 1879, celebrates the birth of one of the most famous men known to humanity, Albert Einstein, this brilliant visionary, mystic and scientist, whose legacy offered to science, managed to change the scientific bases hitherto established.
Huberto Rohden, a fellow at Princeton University, during the years 1945-46, lived with Einstein, which resulted in a book about this genius of sciences, which does not reveal the scientist, but the personality of the man, in “Einstein, o Enigma do Universo”, published in 1972.
But not only did men come up with this genius, women too, and a contemporary example of him was Marie Curie.
Mileva Marić, Einstein's first wife, contributed significantly to her husband's scientific life, correcting calculations, writings, offering ideas, etc. Mileva was one of the first women to obtain enrollment and attend the prestigious Zurich Polytechnic (ETH).
Last year, more information about Einstein's files, now under the tutelage of the Hebrew University, was revealed.
Below, the account of these revelations:
“Even 140 years after Albert Einstein’s birth, his scientific discoveries still impact our lives. Lasers, nuclear power, optics fibre, robotic cars, GPS and space travel all trace back to Einstein’s theories. Last week, the Hebrew University of Jerusalem unveiled 110 new Einstein manuscript pages, most of which have not been displayed before, shedding light on the scientist and the man behind the science.
Einstein was one of the founding fathers of Hebrew University and he bequeathed his personal and scientific writings to the university. The university’s Albert Einstein Archives contains more than 80,000 items, including manuscripts, correspondences, photographs, diplomas and medals.
The new manuscripts were purchased from a private collector in North Carolina by the Crown-Goodman Family Foundation in Chicago, which gifted them to the archives.
The new collection contains:
· 84 sheets, most of them of mathematical derivations from 1944-48.
· A handwritten, unpublished appendix to a scientific article on the Unified Theory that Einstein submitted to the Prussian Academy of Science in 1930. This appendix was thought lost until now.
· A 1935 letter from Einstein to his son Hans Albert, who was living in Switzerland at the time. Einstein expresses concern about the deteriorating situation in Europe and the rise of the Nazi Party in Germany: “I read with some apprehension that there is quite a movement in Switzerland, instigated by the German bandits. But I believe that even in Germany things are slowly starting to change. Let’s just hope we won’t have a Europe war first…the rest of Europe is now starting to finally take the thing seriously, especially the British. If they would have come down hard a year and a half ago, it would have been better and easier.”
· 4 letters from Einstein to his lifelong friend and fellow scientist, Michele Besso. Three of the 1916 letters refer to Einstein’s monumental work on the absorption and emission of light by atoms. This idea later became the basis for laser technology. In the fourth letter, Einstein confesses that after 50 years of thinking about it, he still does not understand the quantum nature of light.
Following the preservation and digitization of these new documents, HU’s Einstein Archives is working with Caltech’s Prof. Diana Kormos-Buchwald of the Einstein Papers Project to decipher the scientific and mathematical contexts for many of the calculations in this new collection.”
And much more is yet to be revealed of this incredible personality. An interesting and quite comprehensive account of this scientist's life can be read in Denis Brian's book “EINSTEIN, a life”.