O dia 14 de março de 1879, marcou o nascimento de um dos mais celebrados homens que a humanidade conhece, Albert Einstein, esse genial visionário, místico e cientista, cujo legado oferecido à ciência, conseguiu mudar as bases cientificas até então estabelecidas.
Huberto Rohden, bolsista da Universidade de Princeton, durante os anos de 1945-46, conviveu com Einstein, o que resultou num livro sobre esse gênio das ciências, que não revela o cientista, mas sim a personalidade do homem Einstein, em “Einstein, o Enigma do Universo”, publicado em 1972.
Mas não só homens surgiram com essa genialidade, mulheres também, e um exemplo contemporâneo de Einstein, foi Marie Curie.
Mileva Marić, a primeira esposa de Einstein, também cientista, muito contribuiu para o sucesso do esposo, corrigindo cálculos, escritos, oferecendo ideias. Mileva foi uma das primeiras mulheres a conseguir matricula e frequentar a prestigiada Politécnica de Zurique (ETH).
Ano passado, mais informações sobre os arquivos pessoais de Einstein, hoje sob a tutela da Universidade Hebraica, foram publicados.
Abaixo, o relato dessas revelações:
“Mesmo 140 anos após o nascimento de Albert Einstein, suas descobertas científicas ainda impactam nossas vidas. Lasers, energia nuclear, fibra ótica, carros sem motoristas, GPS e viagens espaciais remontam às teorias de Einstein. Na semana passada, a Universidade Hebraica de Jerusalém revelou 110 novas páginas manuscritas de Einstein, a maioria das quais não foram exibidas antes, lançando mais informações sobre o cientista e o homem por trás da ciência.
Einstein foi um dos fundadores da Universidade Hebraica e legou seus escritos pessoais e científicos para os arquivos da universidade. Esses arquivos contêm mais de 80.000 itens, incluindo manuscritos, correspondências, fotografias, diplomas e medalhas.
Os novos manuscritos foram comprados de um colecionador privado na Carolina do Norte pela Crown-Goodman Family Foundation, em Chicago, que os presenteou para a Universidade.
A nova coleção contém:
· 84 folhas, a maioria delas derivações matemáticas entre 1944-48.
· Um apêndice manuscrito e inédito de um artigo científico sobre a Teoria Unificada que Einstein apresentou à Academia Prussiana de Ciências em 1930, um apêndice que foi considerado perdido até agora.
· Uma carta de 1935 de Einstein para seu filho Hans Albert, que vivia na Suíça na época. Einstein expressa preocupação com a deterioração da situação na Europa e com a ascensão do Partido Nazista na Alemanha: “Li com certa apreensão que há um movimento na Suíça instigado pelos bandidos alemães. Mas acredito que até na Alemanha as coisas estão começando a mudar lentamente. Vamos apenas esperar que não tenhamos uma guerra na Europa em primeiro lugar ... o resto da Europa está agora começando a levar a coisa a sério, especialmente os britânicos. Se eles tivessem reprimido esse movimento mais severamente há um ano e meio atrás, teria sido melhor e mais fácil”.
· 4 cartas de Einstein para seu amigo de longa data e colega cientista, Michele Besso. Três das cartas de 1916 referem-se ao trabalho monumental de Einstein sobre a absorção e emissão de luz pelos átomos. Mais tarde, essa ideia tornou-se a base da tecnologia laser. Na quarta carta, Einstein confessa que, após 50 anos de reflexão, ainda não entende a natureza quântica da luz.
Após a preservação e a digitalização desses novos documentos, a Universidade está trabalhando com a Prof. Diana Kormos-Buchwald, do Instituto de Tecnologia da California para decifrar os contextos científicos e matemáticos de muitos dos cálculos dessa nova coleção.”
E muito mais ainda está para ser revelado dessa incrível personalidade. Um interessante e abrangente relato da vida desse cientista, se encontra no livro de Denis Brian, “EINSTEIN, a life”.
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