Nenhum homem neste mundo viveu uma vida tão
abundante, como Jesus, o Cristo, apesar de que algumas literaturas religiosas
querem nos fazer acreditar que ele somente levou uma vida de misérias e
sofrimentos. Os sofrimentos físicos de Jesus durante os seus 33 anos de vida,
não passaram de 15 horas, horas essas que foram 100% aceitas voluntariamente.
Os seus aborrecimentos morais vieram constantemente iluminados pela consciência
da grande missão que o trouxe na Terra, dando a esse sofrimento um halo de
divina poesia e profunda felicidade. “Eu lhes dou a minha paz, eu os deixo com
a minha paz – ele disse na véspera de sua morte – de tal maneira que minha
alegria esteja em vocês e suas alegrias sejam perfeitas”.
Aquele que fala das profundezas da alma, tem vida
abundante e pode fazer essa vida transbordar nas almas humanas receptivas à essa
abundância. E a vida de Jesus foi abundante não somente em espírito, mas também
de corpo e mente: perfeita santidade, sabedoria e sanidade, perfeita felicidade
de alma através do amor, da mente, através do conhecimento de todas as leis da
Natureza e do corpo, graças a uma saúde que nunca foi afetada pela mais leve
doença. Jesus mesmo tinha esse procedimento com seus discípulos.
Não é possível passar direto do estado de
profanidade para o estado crístico, sem antes passar pelo estado ascético e da
auto-disciplina.
Sendo que o homem comum é mais materialista do
que espiritual, é natural que os mestres da vida espiritual sejam determinados
ascetas, insistindo grandemente na necessidade da renúncia, do radical desapego
das coisas materiais e dos prazeres dos sentidos que escravizam o homem
comum.
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