Thursday, 9 September 2021

FRUSTRATED LOVE

If love were simply attraction or sex appeal, there could be no greater frustration for the world is inhabited by billions of human beings with the most diverse preferences, so that, failing one love, the frustrated could choose another love - and thus, the frustration would hypothetically end.

However, true love is something much more than the simple attraction between humans. Love is the recognized fact, a truth that is not demonstrated and fundamental to the unity and security of creation. It is the mystique of worship; it is the first commandment, so intense, which spontaneously overflows into ethics in the attitude of the second commandment to all the creatures of the Universes.

The more human the love is, the greater the possibility of a love frustration, often ending in a deadly tragedy. True love is something cosmic, mystical, unique, unrepeatable, of which a second or third edition cannot be made; it is beyond our reach; is something that “happens to us,” and it is not in our power to make it “happen” for the second or third time. Something broke in this delicate crystal of the soul which loved, and there is no repair...

Romantic novels and movies often replace love for another love, proving only its superficiality, and for the sake of the so-called civilized barbarism, this banality is considered normal...

Thus, the love that is shown among the vast majority of humans, this generally ephemeral idyll is nothing else than the battle of two intense egos, one abusing another, one sensibility hurting the other, one imposing on the other a certain duty, an obligation, beginning the wear and the agony of love which culminates in frustration!

True love is only realized in its definitive greatness, not when one ego needs the other, but when both lovers see in each other the divine presence conscious of their oneness with the creator’s power.

 

Wednesday, 8 September 2021

O IMPERATIVO BIOÉTICO

A necessidade de uma avaliação mais profunda da conduta humana com seus próprios semelhantes, e com os demais seres vivos da natureza, fizeram dar mais ênfase, por intermédio do teólogo e filósofo alemão, Fritz Jahr, em 1927, o conceito da ética com a vida, a bioética; uma reflexão moral, ética e filosófica sobre a conduta e os critérios entre as relações dos humanos entre si, e com os não humanos.

É sabido que há séculos, o homem vem paulatinamente colocando em risco a vida de outros seres, alguns por ele já extintos, outros em vias de extinção, inclusive do desequilíbrio ecológico causado pela introdução de espécies onde essas não existiam anteriormente. O homem, consequentemente, coloca em risco a sua própria sobrevivência, pois o planeta sobrevive pelas associações recíprocas, harmônica, de interdependência, onde a falta de um, afeta sobremaneira a existência do outro.

O recente alerta sobre a possível extinção do rinoceronte branco - apenas para citar um exemplo - vem atestar o quanto estamos distantes do respeito e integridade que deveria ser dado aos outros seres vivos. A raiz profunda desse acontecimento, não reside apenas nas ações isoladas de alguns seres humanos que vinham constantemente tendo como alvo, os chifres desse magnífico ser. Abrange acima de tudo a ignorância, aliada com a situação social das populações carentes que vivem nas proximidades desses animais africanos, que estão sob o domínio de arrogantes governos corruptos, de fetiches e mistificações, da sede de lucros fáceis, e de todas as outras mesquinhas aspirações humanas.

Essa situação desafia a consciência daqueles poucos que defendem o “Imperativo Bioético,” ou seja, a reverência por qualquer espécie de vida no planeta. Da ciência, por provar que esses chifres, do ponto de vista biológico, tem as mesmas propriedades encontradas nas unhas, bicos e chifres de qualquer outro ser vivente, e que absolutamente nada tem a ver com possíveis propriedades afrodisíacas que tanto excitam a libido dos mercados de consumidores asiáticos, e que com a mesma ilusão, dizimam  populações de tubarões para o consumo de suas barbatanas pelas mesmas pseudo propriedades, ou dos ossos do imponente tigre asiático.

É em última análise, um problema do estágio evolutivo da chamada civilização de todos os tempos, suposto que nos dias de hoje, o ser humano já tivesse superado os vínculos e grilhões que tanto atrasam seu progresso rumo a um futuro onde tudo e todos pudessem viver em harmonia. O ser humano se debate nos conceitos de moral e ética e no entanto se distância cada vez mais na construção e no estabelecimento concreto desses valores.

Albert Schweitzer, um dos maiores gênios humanos do século XX, afirmou que “a ética consiste na responsabilidade perante tudo quanto vive, responsabilidade tão ampliada que carece de limites,” pois cada ser, por mais “insignificante” que possa ser, é provido de responsabilidades que afetam beneficamente todas as vidas, nessa simbiose dinâmica que ainda abunda neste planeta, mas cujo equilíbrio vem sendo paulatinamente afetado pela intervenção humana.

Schweitzer vivia sua vida sob o critério da reverência pela vida, e de noite enquanto relaxava, estudava ou tocava ao piano as músicas de Bach, sob o calor e humidade em Lambaréné, no Gabão, deixava as portas e janelas de sua residência fechados, para que os insetos não entrassem e queimassem suas asas na lâmpada quente!

Isso é a reverência pela vida que habita, que é parte da consciência do homem integral, pois o homem inconsciente vive na ignorância e arrogância, pois existe uma grande afinidade entre esses dois atributos, pois quanto mais ignorante ele é, mais arrogante se torna.

Schweitzer sabiamente advertia quando afirmou: “O homem só será realmente ético quando cumprir com a obrigação de ajudar toda a vida à qual possa acudir, e quando evitar de causar prejuízo a qualquer criatura viva. Não perguntará por que razão esta ou aquela vida merecerá a sua simpatia, como sendo valiosa, nem tampouco lhe interessará saber se, e a que ponto, ela ainda é suscetível de sensações. A vida como tal lhe será sagrada.”

EL IMPERATIVO BIOÉTICO

La necesidad de una apreciación más profunda de la conducta humana con sus semejantes y con otros seres vivos de la naturaleza, dio más énfasis, a través del teólogo y filósofo alemán Fritz Jahr, en 1927; el concepto de ética con la vida, es decir, bioética: una reflexión moral, ética y filosófica sobre la conducta y los criterios entre las relaciones humanas entre sí y con los no humanos.

Es bien sabido que el hombre ha ido amenazando paulatinamente la vida de otros seres, algunos ya extintos, otros al borde de la extinción, incluido el desequilibrio ecológico provocado por la introducción de especies donde antes no existían. El hombre, por tanto, pone en riesgo su propia supervivencia, ya que el planeta sobrevive a través de asociaciones recíprocas, armoniosas e interdependientes, donde la falta de una afecta en gran medida la existencia del otro.

La reciente advertencia sobre la posible extinción de los rinocerontes blancos, solo por dar un ejemplo, viene a dar fe de lo lejos que estamos del respeto y la integridad que se debe brindar a los demás seres. La raíz profunda de este evento no consiste solo en las acciones aisladas de algunos que constantemente apuntaban a los cuernos de esta magnífica criatura; es sobre todo la ignorancia, unida a la situación social de las personas necesitadas que viven en las cercanías de estos animales africanos, que están bajo el dominio de gobiernos arrogantes y extremadamente corruptos, el fetiche y la mistificación, la sed de ganancias fáciles y todos las demás mezquinas aspiraciones humanas.

Esta situación desafía la conciencia de los pocos que defienden el “Imperativo Bioético”, es decir, la reverencia por cualquier tipo de vida en el planeta. Desde la ciencia, al demostrar que estos cuernos, desde el punto de vista biológico, tienen las mismas propiedades que se encuentran en las uñas, picos y cuernos de cualquier otro ser vivo, y que no tiene absolutamente nada que ver con posibles propiedades afrodisíacas que tanto excitan la libido de los mercados de consumidores asiáticos, y con la misma ilusión, diezmaron poblaciones de tiburones para el consumo de sus aletas por las mismas pseudo propiedades, o los huesos del imponente tigre asiático.

Se trata en definitiva de un problema de la etapa evolutiva de la llamada civilización de todos los tiempos, pues se presume que, en la actualidad, el ser humano ya había superado los lazos y grilletes que tanto retrasan su avance hacia un futuro donde todo y todos puedan vivir en armonía. El ser humano siempre se enfrenta a los conceptos de moral y ética y, sin embargo, está cada vez más distante en la construcción y establecimiento concreto de estos valores.

Albert Schweitzer, uno de los mayores genios humanos del siglo XX, afirmó que “la ética consiste en la responsabilidad con todo lo que vive, responsabilidad tan magnificada que no tiene límites”, ya que cada ser, por “insignificante” que sea, está provisto con responsabilidades que afectan benéficamente a todas las vidas, en esta dinámica simbiosis que aún abunda en este planeta, pero cuyo equilibrio se ha visto afectado paulatinamente por la intervención humana.

Schweitzer vivió su vida bajo el criterio de la reverencia por la vida; por la noche mientras se relajaba, estudiaba o tocaba las canciones de Bach en el piano bajo el calor y la humedad en Lambaréné, Gabón, dejaba las puertas y ventanas de su residencia cerradas, para que ¡no entren los insectos y quemen sus alas en la lámpara caliente!

Esto es reverencia por la vida que habita, que es parte de la conciencia del hombre integral, porque el hombre inconsciente vive en la ignorancia y la soberbia, porque hay una gran afinidad entre estos dos atributos, pues cuanto más ignorante es, más arrogante él se convierte.

En uno de sus discursos, Schweitzer advirtió sabiamente que: “El hombre solo será verdaderamente ético cuando cumpla con la obligación de ayudar a todos los tipos de vida a los que pueda dirigirse y cuando evite causar daño a cualquier ser vivo. No preguntará por qué esta o aquella vida merece su simpatía, por valiosa, ni le interesará saber si, y en qué medida, esta vida sigue siendo susceptible a los sentimientos. La vida como tal le será santa”.

 

THE BIOETHICAL IMPERATIVE

The need for a deeper appreciation of human conduct with its fellow humans and other living beings of nature gave more emphasis, through the German theologian and philosopher Fritz Jahr, in 1927, with his concept of ethics before life and its creatures, i.e., bioethics: a moral, ethical, and philosophical reflection on the conduct and criteria between human relations among themselves, with nonhumans and Nature as a whole.

It is well known that man has been gradually threatening the lives of other beings, some extinct already, others on the brink of extinction, including the ecological imbalance caused by the introduction of species where these did not previously exist. Man, therefore, puts his own survival at risk, as the planet survives through reciprocal, harmonious, interdependent associations, where the lack of one greatly affects the existence of the other.

The recent warning about the possible extinction of white rhinos - to give an example - comes to attest to how far we are from the respect and integrity that should be given to other beings. The deep root of this event does not consist only in the isolated actions of some who were constantly aiming at the horns of this magnificent creature; it is above all ignorance, coupled with the social situation of the needy people living in the vicinity of these African animals, who are under the dominion of arrogant and extremely corrupt governments, fetish and mystification, the thirst for easy profits, and all other petty aspirations.

This situation defies the consciousness of those few who defend the “Bioethical Imperative,” i.e., reverence for any kind of life on the planet. From science, by proving that these horns, from the biological point of view, have the same properties found in nails, beaks and horns of any other living being, and which has absolutely nothing to do with possible aphrodisiac properties that both excite the libido of markets of Asian consumers, and with the same illusion, decimated populations of sharks for the consumption of their fins by the same pseudo properties, or the bones of the imposing Asian tiger.

It is ultimately a problem of the evolutionary stage of the so-called civilization of all time, presumed that in the present day, the human being had already overcome the bonds and fetters that so delay their progress towards a future where everything and everyone could live in harmony. Humans are always confronting the concepts of morality and ethics and yet is increasingly distant in the construction and concrete establishment of these values.

Albert Schweitzer, one of the greatest human geniuses of the twentieth century, stated that “ethics consists in responsibility to all that lives, responsibility so magnified that it has no limits,” since each being, however “insignificant” it may be, is provided with responsibilities that beneficially affect all lives, in this dynamic symbiosis that still abounds on this planet, but whose balance has been gradually affected by human intervention.

Schweitzer lived his life under the criterion of reverence for life, and at night as he relaxed, studied, or played Bach's songs on the piano under the heat and humidity in Lambaréné, Gabon, he left the doors and windows of his residence closed, let the insects do not come in and burn their wings in the hot lamp!

This is reverence for life that dwells, which is part of the consciousness of the integral man, for the unconscious man lives in ignorance and arrogance, for there is a great affinity between these two attributes, for the more ignorant he is, the more arrogant he becomes.

In one of his speeches, Schweitzer wisely warned that: “Man will only be truly ethical when complying with the obligation to help all kinds of life to which can be addressed, and when to avoid causing injury to any living creature. He will not ask why this or that life deserves his sympathy, as valuable, nor will he be interested to know if, and to what extent, this life is still susceptible to feelings. Life as such will be holy for him.”

Tuesday, 7 September 2021

NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM

O debate acerca das diferentes modalidades de alimentação humana – e do que melhor se adapta à sua alimentação, se estende por séculos, desde tempos imemoriais. Sabe-se que o homem foi por muito tempo caçado, virou presa de outros animais que se alimentavam dele, ou que invadiam seus territórios etc. No entanto de caçado ele aprendeu a ser caçador, e de sua própria espécie inclusive, do qual saboreava a carne de seus semelhantes nos rituais de canibalismo. Gostou tanto dessa atividade predatória e do sabor da carne, que atualmente, vastas extensões de terras no planeta, são usadas para alimentar a fome de carne de cadáveres herdada de seus antepassados.

Mas a Terra também oferecia em abundância, outras iguarias, como as raízes, tubérculos, folhas e frutos, cereais e nozes, sem contar o que os mares e os rios ofereciam e que, com o passar dos tempos e aumento do número da população, outras vastas extensões de terra e água são utilizadas para saciar a fome do homem. Mais recentemente, ele está voltando o seu paladar no consumo em larga escala, de insetos e vermes.  

Porém, os séculos se passaram e o debate continua... o homem é carnívoro, macrobiótico, vegetariano (vegano, modalidade radical mais recentemente criada), pescetariano ou piscitariano, crudívoro, flexitariano, frugívoro ou insetívoro etc.? E a lista seguirá com novas modalidades!

Se formos analisar do ponto de vista da arcada dentária humana, com certeza chegaremos à uma conclusão, mas que pode também ser relativa. Possuímos os incisivos que cortam, mas não possuímos os caninos acentuados, que dilaceram. Os nossos pré-molares e molares não tem a anatomia dos ruminantes, e com isso podemos dizer que o homem é um omnívoro? Que come de tudo a seu gosto?

A quem cabe responder à essa pergunta? A cada um em particular, a partir de seu caráter, ou da moral e da ética, se supõe?

Recente trabalho científico mostrado pela rede BBC de televisão londrina, intitulado “Gut Feeling”, mostrou uma gama de pesquisas comportamentais e estudos científicos em laboratório com um grande número de pessoas que se apresentaram como cobaias humanas, e que resultou no seguinte: que quanto mais diversificada é nossa alimentação, mais garantida é nossa sobrevivência e saúde, pois quanto maior e rica é nossa flora intestinal, mais saudável se torna o homem e mais resistente fica seu organismo contra o ataque de enfermidades.

Mas... em tudo existe controvérsia. Os mais críticos, os de mente analítico intelectual, de ego emocional exacerbado, em tudo apontarão falhas.

“Nem só de pão vive o homem” ... Esse preceito formulado há mais de 2000 anos, mas que, no entanto, tem uma abordagem metafísica muito mais abrangente e atual, mostra que seres humanos em sintonia com a Causa Primária, também se alimentam, mas de outro tipo: da Energia Cósmica!

É só abrir as páginas, por exemplo, do fascinante livro “Autobiografia de um Iogue,” de Paramahansa Yogananda, e viajar nos relatos impressionantes de seres humanos de vivência ascética, que não se alimentavam de matéria alimentícia alguma. A famosa mística e estigmatizada alemã, Therese Newmann, com quem Yogananda esteve pessoalmente e testemunhou o fenômeno das chagas no corpo durante o período litúrgico da quaresma, sobreviveu por quase 40 anos se alimentando diariamente apenas de uma hóstia consagrada!

Fenômenos esses à parte, vamos analisar sob outro ponto de vista sem se prolongar sobre os conceitos da moral e da ética; da cultura, da educação, da tradição e cotidiano, e o que motiva o homem agir de uma determinada maneira, de seu caráter, diante dos conceitos do bem e do mal.

Comer carne sentindo culpa, da dor e o sofrimento imposto aos animais, deveria ser evitado. Mas se alimentar apenas de raízes, vegetais, cereais, frutas e nozes... não é também uma maneira de destruir a vida? E o custo ao planeta, do desemprego gerado se todos aderirem apenas a uma forma de alimentação? Quanto alimento é jogado no lixo! As estatísticas mostram que de cada 5 embalagens de supermercado com alimentos, uma é descartada, pois não se consumiu a tempo e apodreceu ou o prazo de validade expirou.

Um dilema, um impasse extremamente complexos!

Optar pela ética a favor dos não humanos, é uma atitude das mais virtuosas. No entanto, abdicar da ética com seus semelhantes humanos, é a reação mais hipócrita e paradoxal. Tratar os não humanos de uma maneira e os humanos de outra, representa aberração...

Adolf Hitler, que não bebia e não fumava, era estritamente vegetariano!

Por isso, convém lembrar que: fazer da ética um fato reconhecido sem possuir a mística, leva quase sempre, a consciência de vaidade e auto complacência, que já é uma derrota. A ética só existe pura, sem sacrifícios, se existir como uma atitude simultânea com a experiência mística; assim, se conserva sadia e verdadeira, bela e leve.

“Nem só de pão vive o homem,” não deixa de ser um aviso sutil. Jesus, o autor dessa frase estendeu nessa afirmação, um convite a um banquete onde pouquíssimos se apresentaram e até hoje sobram cadeiras vazias na mesa, pois o banquete espiritual costuma ser indigesto para o homem profano. Ele mesmo, bebia e comia em todas as mesas, e não se sabe se determinou uma dieta específica para si mesmo, e tampouco os evangelhos se referem à uma dieta formulada a todos. Certamente criticava a gula, e pedia a harmonia de caráter e comportamento. E finalizava suas argumentações com a mais brilhante das advertências:

“Não é o que entra na boca do homem que o contamina, mas sim o que sai da boca do homem através de seu coração, isso é que o contamina”! 

NO SOLO DE PAN VIVIRÁ EL HOMBRE

El debate sobre las diferentes modalidades de alimentos para el consumo humano, y cuál es la mejor dieta para ellos, se ha desarrollado durante siglos, desde tiempos inmemoriales. Se sabe que el hombre fue durante mucho tiempo cazado, se convirtió en presa de otros animales que se alimentaban de él, o que invadían sus territorios, etc. Sin embargo, de cazado aprendió a ser cazador, y de su propia especie inclusive, de la que saboreó la carne de sus semejantes en rituales de canibalismo. Al hombre le gustó tanto esta actividad depredadora como el sabor de la carne, que hoy en día, vastas extensiones de tierra del planeta se utilizan para alimentar el hambre de carne de cadáveres heredados de sus antepasados.

Pero la Tierra también ofreció en abundancia, otros manjares, como raíces, tubérculos, hojas y frutos, cereales y nueces, por no hablar de lo que ofrecían los mares y ríos, y que, con el tiempo y aumento de población, otras vastas extensiones de tierra y el agua se usa para saciar el hambre del hombre. Más recientemente, está convirtiendo su gusto en un consumo a gran escala de insectos y gusanos.

Pasan los siglos y el debate continúa ... ¿es el hombre carnívoro, macrobiótico, vegetariano (vegano, modalidad radical de reciente creación), pescetariano, crudívoro, flexitariano, frugívoro o insectívoro etc.? ¡Y la lista continuará con nuevas modalidades!

Si queremos analizar desde la arcada dentaria humana, seguro que llegaremos a la conclusión, por relativa que sea. Tenemos los incisivos para cortar, pero no tenemos los caninos afilados, que desgarran. Nuestros premolares y molares no tienen la anatomía de los rumiantes, ¿entonces podemos decir que el hombre es omnívoro? ¿Quién come todo a su gusto?

¿Quién debería responder a esta pregunta? ¿A cada uno, desde su carácter, o moral y ética, se supone?

Un documento científico reciente transmitido por BBC Televisión en Londres titulado “Gut Feeling”, mostró una variedad de investigaciones conductuales y estudios científicos en laboratorios con una gran cantidad de voluntarios que se presentaron como conejillos de indias humanos, lo que resultó en lo siguiente: que cuanto más diverso es nuestra ingesta de alimentos, mayor es nuestra supervivencia y salud, porque cuanto más grande y rica es nuestra flora intestinal, más sano se vuelve el hombre y más resistente es su organismo frente al ataque de una enfermedad.

Pero ... en todo hay polémica. Los más críticos, los de mente analítica intelectual, de ego emocional exacerbado, lo negarán todo.

“No sólo de pan vivirá el hombre” … Este precepto formulado por Jesús hace más de 2000 años, pero que tiene un enfoque metafísico mucho más amplio y actual, muestra que el ser humano en sintonía con la Causa Primaria también se alimenta, pero de otro tipo de ingesta: ¡de Energía Cósmica!

Si se abren las páginas, por ejemplo, del fascinante libro de Paramahansa Yogananda, “Autobiografía de un yogui”, para viajar en los asombrosos relatos de seres humanos de experiencia ascética, que no comieron ningún alimento. La famosa mística y estigma alemana Therese Newmann, con quien Yogananda había presenciado personalmente el fenómeno de las heridas en su cuerpo durante el período litúrgico de Cuaresma, ¡sobrevivió durante casi 40 años alimentándose diariamente de una sola hostia consagrada!

Dejando a un lado estos fenómenos, analicemos desde otro punto de vista sin prolongarnos en los conceptos de moral y ética; cultura, educación, tradición y vida cotidiana, y lo que motiva a un hombre a actuar de cierta manera, su carácter, ante los conceptos del bien y del mal.

Se debe evitar comer carne sintiéndose culpable, sobre el dolor y el sufrimiento impuesto a los animales. Pero alimentarse solo de raíces, verduras, cereales, frutas y frutos secos ... ¿no es también una forma de destruir la vida? ¿Y el costo para el planeta, del desempleo que se genera si todos se adhieren solo a una forma de dieta? ¡Cuánta comida se tira a la basura! Las estadísticas muestran que, de cada 5 paquetes de supermercado con comida, uno se descarta porque no se consumió a tiempo y se pudrió o ya venció.

¡Un dilema extremadamente complejo, llegando a un punto muerto!

Optar por la ética a favor de los no humanos es una actitud de los más virtuosos. Sin embargo, abdicar de la ética con sus contrapartes humanas es la reacción más hipócrita y paradójica. Tratar a los no humanos de una manera y a los humanos de otra es una aberración ...

Adolf Hitler, que no bebía ni fumaba, ¡era estrictamente vegetariano!

Por tanto, conviene recordar: hacer de la ética un hecho reconocido sin poseer a los místicos, casi siempre conduce a la conciencia de vanidad y autocomplacencia, que ya es una derrota. La ética sólo existe pura, sin sacrificios, si existe como actitud simultánea a la experiencia mística; así, preservándolo sano y verdadero, bello y ligero.

“El hombre no vivirá solo de pan” … es una advertencia sutil. Jesús, el autor de esta frase extendió en este comunicado, una invitación a un banquete al que acudieron muy pocos y aún hoy en día hay sillas vacías sobre la mesa porque el banquete espiritual suele ser indigesta para el profano. Él mismo bebía y comía en todas las mesas, y no se sabe si determinó una dieta específica para él, ni los Evangelios se refieren a una dieta formulada para todos. Criticó la glotonería, pidió la armonía de carácter y comportamiento y terminó sus argumentos con la más brillante de las advertencias:

“No es lo que entra en la boca lo que contamina al hombre, sino que sale de la boca, porque procede del corazón, eso es lo que lo contamina.”

MAN SHALL NOT LIVE ON BREAD ALONE

The debate over different modalities of food for human consumption and what best diet fits for it has been going on for centuries, from time immemorial. It is known that man was hunted for a long time, became prey to other animals that fed on him, invaded his territories, etc. Nevertheless, he learned to hunt from hunted and of its own species inclusive, of which he savoured the meat of his alike in rituals of cannibalism. The man liked both this predatory activity and the taste of flesh, which today, vast tracts of land on the planet are used to feed the hunger for the flesh of cadavers inherited from his ancestors.

However, the Earth also offered in abundance, other delicacies, such as roots, tubers, leaves and fruits, cereals and nuts, not to mention what the seas and rivers offered, and which, over time and increase in population, other vast tracts of land and water is used to quench man's hunger. More recently, he is turning his taste into large-scale consumption of insects and worms.

The centuries go by, and the debate continues... is man carnivorous, macrobiotic, vegetarian, vegan, pescetarian, crudivore, flexitarian, frugivorous or insectivorous etc.? And the list will go on with new modalities!

If we want to analyze from the human dental arch, we will certainly conclude; however, relative, it may be. We have the incisors to cut, but we do not have the sharp canines, which tear. Our premolars and molars do not have ruminants' anatomy, so we can say that man is an omnivore? Who eats everything according to his taste?

Who should answer this question? To each one, from its character, or morality and ethics, is supposed?

A recent scientific doc broadcasted by BBC Television in London entitled “Gut Feeling” showed a range of behavioural research and scientific studies in labs with a large number of volunteers who presented themselves as human guinea pigs resulting in the following: that the more diverse it is our food intake, the more is our survival and health, because the larger and richer our intestinal flora is, the healthier man becomes and more resistant his organism is against the attack of a disease.

But... in everything, there is controversy. The most critical, those of intellectual and analytical mind, exacerbated and emotional ego will deny all.

“Man shall not live on bread alone”! Jesus formulated this precept over 2000 years ago. Still, it has a much more comprehensive and current metaphysical approach that shows that human beings in tune with the Primary Cause also feed, but of another kind of intake: Cosmic Energy! 

If one opens the pages, for example, of Paramahansa Yogananda's fascinating book, “Autobiography of a Yogi,” to travel in the astonishing accounts of human beings of ascetic experience, who did not eat any food. The famous German mystic and stigmata Therese Newmann, with whom Yogananda had personally witnessed the phenomenon of wounds in her body during the liturgical period of Lent, survived for almost 40 years by feeding daily only on one consecrated host!

Placing these phenomena aside, let's analyze from another point of view without prolonging the concepts of morality and ethics; culture, education, tradition and daily life, and what motivates a man to act in a certain way, his character, before the concepts of good and evil.

Eating meat feeling guilty through the pain and suffering imposed on animals should be avoided. But in feeding only on roots, vegetables, cereals, fruits and nuts... is not it also a way to destroy life? And the cost to the planet of unemployment generated if everyone adheres only to one form of diet? How much food is thrown in the trash! Statistics show that out of every 5 supermarket grocery bags with food, one is discarded because it was not consumed in time and rotted or already expired.

An extremely complex dilemma, reaching an impasse!

Opting for ethics in favour of nonhumans is an attitude of the most virtuous. However, abdicating ethics with its human counterparts is the most hypocritical and paradoxical reaction. Treating nonhumans in one way and humans in another is an aberration...

Adolf Hitler, who did not drink and did not smoke, was strictly vegetarian!

Therefore, it should be remembered: to make ethics a recognized fact without possessing the mystics, it almost always leads to the consciousness of vanity and self-complacency, which is already a defeat. Ethics only exists pure, without sacrifices, if it exists as a simultaneous attitude to the mystical experience; thus, preserving it sound and true, beautiful and light.

“Man shall not live on bread alone” is a subtle warning. Jesus, the author of this phrase, extended in this statement an invitation to a banquet where very few came. Still, there are empty chairs on the table for the spiritual banquet, which is usually indigestible for the profane man. He himself drank and ate at every table, and it is unknown whether he determined a diet specific to himself, nor did the Gospels refer to a diet formulated for all. Criticised gluttony called for the harmony of character and behaviour and ended his arguments with the brightest of warnings:

“It is not that which comes into the mouth that defiles a man, but out of the mouth, for it proceeds from the heart, that is what defiles him.”