Certas músicas formam ambiente próprio para
meditação.
Músicas usadas como prelúdio à meditação devem
ter um caráter de concentração e que não provoquem a dispersão durante o ato de
meditar.
As músicas concentrativas são lentas, com pouco
movimento, mas que de preferência devem ser usadas como prelúdio, não como
acompanhamento.
A música ideal e divina é o silêncio. Deus é o
silêncio, e quanto mais silencioso for o homem, tanto mais se aproxima de Deus.
Silêncio total é ausência de ruído material, mental e emocional – não sentir,
não pensar, não desejar nada.
A meditação deve ser feita no tempo e no lugar
mais favorável, por exemplo, pela manhã, de preferência antes do nascer do sol.
À noite, desde que quem vá meditar não esteja cansado.
Lugar favorável é um santuário silencioso que
sirva exclusivamente para meditação e oração.
A posição corporal deve ser tal que quem medita
se esqueça totalmente de seu corpo. Para o oriental, essa posição, a chamada
“postura de lótus”, de pernas cruzadas, no chão, ou sobre um tapete. O
ocidental, que não pode assumir facilmente essa postura, deve sentar-se numa
cadeira de assento sólido e encosto vertical.
A penumbra é preferível à plena luz. Luz
ligeiramente verde ou azul é calmante.
Incenso natural é favorável para alguns mas pode
ser desfavorável a outros.
É conveniente meditar de estômago vazio. Logo
após uma refeição abundante é difícil meditar.
A mística tem como consequência uma ética fácil,
que Jesus, o Cristo, chama “jugo suave e peso leve”. Mas para atingir a mística
é necessário que preceda uma ética difícil, que o Mestre chama “caminho estreito
e porta apertada”, ética pré-mística essa que consiste principalmente na
renúncia a tudo que não for necessário para uma vida simples, de conforto mas
sem luxo.
Leitura diária de jornais e revistas ou livros de
conteúdo não edificantes, uso e abuso de rádio e televisão, conversações
desnecessárias, maus hábitos, alimentação não natural, etc., criam um ambiente
profano de poluição desfavorável à verdadeira meditação.
Nota:
Meditação significa
concentrar-se em Deus. Termo usado para identificar uma prática de
interiorização e objetivando algum aspecto da Divindade. No sentido específico,
meditação se refere ao resultado final do sucesso dessa técnica: da direta
experiência de Deus através da intuição perceptiva.
Meditação e pecado
são incompatíveis: ou o homem para de pecar – ou para de meditar.
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