Wednesday 30 September 2020

DEIXE A TROMBETA SOAR

“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados...

Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade...

E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.” 1 Coríntios 15:52-54

 

LET THE TRUMPET SOUND, The Life of Martin Luther King, Jr., é o título de um livro escrito por Stephen B. Oates, (1936-). Ex-professor de História na Universidade de Massachusetts; especialista em história dos Estados Unidos do século XIX, ganhador de diversos prêmios literários, e que descreve um brilhante exame da vida de King, um retrato real de um homem com um poderoso sonho que ajudou a forjar a história norte americana.

É um livro que desperta as consciências; um forte relato de uma saga que teve início em 1619, quando da chegada do primeiro navio lotado de negros forçados a irem trabalhar em terras norte americanas e que até nossos dias, passados 400 anos ainda deixa uma mancha vergonhosa de racismo, segregação e intolerância contra os negros na história norte americana. A sua leitura nos faz dinamizar o processo de fé dormente no homem na procura de romper as barreiras que o prendem na desigualdade e na injustiça social... Um livro que revela o quão é importante o trabalho pessoal na solidificação da vivência mística do primeiro mandamento e na coexistência humana sob a ética do segundo.

Um verdadeiro discípulo de Gandhi, Martin Luther King Jr. tinha um sonho de justiça racial e fraternidade nos Estados Unidos e de paz em todo o mundo; tinha um sonho de como a não-violência, o amor e a coragem poderiam triunfar sobre o ódio e a força bruta.

Os meses que antecederam o dia 28 de agosto de 1963 – da grande marcha sobre Washington - foram de intensas especulações, debates, demonstrações, articulações políticas, oposição, atentados, de ser acusado de comunista e com lideranças negras divididas sobre a autenticidade moral e anseios de Martin Luther King, e da continua violência contra a população negra, fizeram com que ele passasse por intensas fases de depressão, aumentada pelo seu compulsório afastamento da família, com a qual tinha estreita ligação.

No dia anterior à essa grande marcha, aumenta-lhe a frustração, pois depois de ter longamente preparado seu discurso, a organização do evento lhe deu apenas 8 minutos para discursar. A despeito dessa limitação de tempo, ele gostaria de pronunciar algo significativo, algo que a população norte americana não iria esquecer por longo tempo. Dois meses antes, ele já entabulava a ideia de um sonho com uma América livre do preconceito social e de mais justiça para outras minorias.

Na manhã seguinte, quase sem dormir, ele termina o texto. Do quarto de hotel onde estava instalado, via pela janela, a multidão se aproximando, frustrado ainda pensando que apenas 15 mil pessoas iriam se apresentar. No entanto, na medida que o tempo passava, os noticiários davam a presença de um número maior. O discurso de King seria para o final da marcha. Quando ele, seus líderes e família se aproximaram da área de passeio atrás da Casa Branca, ficaram boquiabertos pelo anúncio do número de expectadores para o seu discurso... 250 mil!

Ovacionado literalmente pela imensa multidão quando de sua chegada ao parlatório, Dr. King inicia seu discurso preparado. Ao final, durante um pequeno momento de reflexão, ele é abordado por sua secretária que insiste em que ele termine, discursando sobre seu sonho. King então, afasta o papel e inicia de improviso, o que foi considerado o discurso mais eloquente de toda a história dos Estados Unidos... seu sonho! No momento mais marcante, quando o homem certo confessa as palavras certas para as pessoas certas, no lugar certo, na hora certa, diz:

 “Eu tenho um sonho que um dia esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seu credo: “Consideramos estas verdades como evidentes: que todos os homens são creados iguais…

Eu tenho um sonho que meus quatro filhos pequenos um dia viverão em uma nação onde eles não serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter...

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, todo monte e montanha serão reduzidos, os lugares acidentados serão aplainados, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres o enxergarão juntos...

E quando isso acontecer, quando deixarmos a liberdade soar, quando deixarmos soar de todas as vilas e lugarejos, de todos os estados e cidades, poderemos acelerar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos - e qualquer outra religião - poderão unir as mãos e cantar os versos do antigo espiritual negro: “Livres enfim! livres enfim! graças a Deus todo poderoso, finalmente estamos livres!”

 

No dia 4 de abril de 1968, 5 anos depois, sob o rifle de um homem branco, tomba o sonhador... mas não o sonho!

Partiu o homem adâmico corruptível e renasceu o homem cósmico, incorruptível... da morte à imortalidade!

DEJA SONAR LA TROMPETA

“Porque se tocará la trompeta, y los muertos serán resucitados incorruptibles, y nosotros seremos transformados.

Porque es necesario que esto corruptible se vista de incorrupción, y esto mortal se vista de inmortalidad.

Y cuando esto corruptible se haya vestido de incorrupción, y esto mortal se haya vestido de inmortalidad, entonces se cumplirá la palabra que está escrita: Sorbida es la muerte en victoria.” 1 Corintios 15: 52-54

 

DEJE QUE SONAR LA TROMPETA, La vida de Martin Luther King, Jr., es el título de un libro escrito por Stephen B. Oates, (1936-) ex profesor de historia en la Universidad de Massachusetts Amherst. Es un experto en la historia de los Estados Unidos del siglo XIX. Ganador del premio Robert F. Kennedy Memorial Book y el premio Christopher, este brillante examen de la vida del Dr. Martin Luther King, Jr., retrata a un hombre muy real con un poderoso sueño que ayudó a moldear la historia de los Estados Unidos.

Es un libro que despierta conciencias; un contundente relato de una saga que comenzó en 1619, cuando llegó el primer barco cargado de negros obligados a ir a trabajar en tierras norteamericanas y que aún hoy, 400 años después, sigue dejando una vergonzosa mancha de racismo, segregación e intolerancia contra negros en la historia de América del Norte. Leerlo nos hace agilizar el proceso de fe latente en el hombre en un intento de romper las barreras que lo atan en la desigualdad y la injusticia social... Un libro que revela cuán importante es el trabajo personal para solidificar la experiencia mística del primer mandamiento y en la convivencia humana bajo la ética del segundo.

Basándose en entrevistas con quienes conocieron a King, de material no utilizado anteriormente en las bibliotecas presidenciales y los fondos del Centro Martin Luther King Jr. en Atlanta, Oates ha escrito el relato más completo de la vida de King hasta ahora publicado. Demuestra una comprensión notable del papel individual de King en el movimiento de derechos civiles... La biografía de Oates nos ayuda a apreciar cuánto extrañamos a King.

Un verdadero discípulo de Gandhi, Martin Luther King, Jr. tenía un sueño de justicia racial y fraternidad en los Estados Unidos y de paz en todo el mundo. Tenía un sueño de cómo la no violencia, el amor y el coraje podían triunfar sobre el odio y la fuerza brutal.

Los meses previos al 28 de agosto de 1963 - de la gran marcha sobre Washington - fueron de intensas especulaciones, debates, manifestaciones, articulaciones políticas, oposición, ataques, ser acusado de comunista proscrito y con líderes negros divididos sobre su autenticidad moral y anhelos, agregó la continua violencia contra la población negra, le hizo pasar por intensos momentos de depresión, acrecentados por su obligada retirada de la familia, con la que tenía una estrecha vinculación.

El día antes de esta gran marcha, su frustración aumentó; después de haber preparado su discurso durante mucho tiempo, la organización del evento le dio solo 8 minutos para hablar. A pesar de esta limitación de tiempo, le gustaría decir algo significativo, algo que la población estadounidense no olvidará durante mucho tiempo. Dos meses antes, ya estaba pensando en un sueño con una América libre de prejuicios sociales y más justicia para otras minorías. A la mañana siguiente, casi sin dormir, termina el texto. Desde la habitación del hotel donde estaba instalado, vio frustrado, a través de las ventanas que se acercaban multitudes, aun pensando que solo se presentarían 15.000 mil personas. Sin embargo, con el paso del tiempo, los noticieros dieron un número mayor. El discurso de King sería para el final de la marcha. Cuando él, sus líderes y su familia se acercaron al área del paseo detrás de la Casa Blanca, se quedaron boquiabiertos ante el anuncio del número de espectadores para su discurso... ¡250.000!

Expresado literalmente por la inmensa multitud a su llegada al salón, el Dr. King comienza su discurso preparado. Al final, durante un pequeño momento de reflexión, es abordado por su secretaria quien le insiste en que termine de disertar sobre su sueño. King luego se aleja del papel y comienza a improvisar, que fue considerado el discurso más elocuente en la historia de los Estados Unidos... ¡su sueño! En el momento más sorprendente, cuando el hombre adecuado confiesa las palabras adecuadas a las personas adecuadas, en el lugar adecuado, en el momento adecuado, dice:

“Tengo el sueño de que un día esta nación se levantará y vivirá el verdadero significado de su credo: “Sostenemos que estas verdades son evidentes: que todos los hombres son creados iguales...

Tengo un sueño de que mis cuatro hijos pequeños algún día vivirán en una nación donde no serán juzgados por el color de su piel sino por el contenido de su carácter...

Tengo un sueño que un día todo valle será ensalzado, todo collado y monte será rebajado, los lugares ásperos se aclararán, los lugares torcidos se enderezarán, y la gloria del Señor se revelará, y toda carne la verá junta...

Y cuando esto suceda, cuando permitamos que suene la libertad, cuando dejamos que suene desde cada aldea, desde cada estado y cada ciudad, podremos acelerar ese día en que todos los hijos de Dios, hombres negros y blancos, judíos y gentiles, protestantes y católicos - y cualquier otra religión - podrán unir sus manos y cantar en las palabras del viejo espiritual negro: “¡Libres al fin! libre por fin! gracias a Dios Todopoderoso, ¡al fin somos libres!”

 

El 4 de abril de 1968, cinco años después, bajo el rifle de un hombre blanco, cayó el soñador... ¡pero no el sueño!

El hombre corruptible adámico partió y renació el hombre cósmico incorruptible... ¡de la muerte a la inmortalidad!

LET THE TRUMPET SOUND

 “For the trumpet shall sound, and the dead shall be raised incorruptible, and we shall be changed…

For this corruptible must put on incorruption, and this mortal must put on immortality…

So, when this corruptible shall have put on incorruption, and this mortal shall have put on immortality, then shall be brought to pass the saying that is written, Death is swallowed up in victory.” 1 Corinthians 15:52-54

 

LET THE TRUMPET SOUND, The Life of Martin Luther King, Jr., is the title of a book written by Stephen B. Oates, (1936-) a former professor of history at the University of Massachusetts Amherst. He is an expert in 19th-century United States history. Winner of the Robert F. Kennedy Memorial Book Award and the Christopher Award, this brilliant examination of the life of Dr Martin Luther King, Jr., portrays a very real man with a powerful dream that helped shape American history.

It is a book that awakens consciences; a strong account of a saga that began in 1619, when the first ship loaded with Africans forced to go to North America arrived and which even today, 400 years later, still leaves a shameful stain of racism, segregation and intolerance against the black population in North American history. Its reading makes us dynamize the process of dormant faith in man in an attempt to break the barriers that bind him in inequality and social injustice... A book that reveals how important individual work is in solidifying the mystical experience of the first commandment and in human coexistence under the ethics of the second.

Drawing on interviews with those who knew King, previously non utilized material at Presidential libraries, and the holdings of the Martin Luther King Jr. Center in Atlanta, Mr Oates has written the most comprehensive account of King’s life yet published. He displays a remarkable understanding of King’s individual role in the civil rights movement... Oates’s biography helps us appreciate how sorely King is missed.

A true disciple of Gandhi, Martin Luther King, Jr. had a dream of racial justice and fraternity in the United States, and of peace throughout the world. He had a dream of how nonviolence, love and courage could triumph over hate and brutal force.

The months leading up to August 28, 1963 - of the great march on Washington – were of intense speculations, debates, demonstrations, political articulations, opposition, attacks, being outlawed communist and with black leaders divided over his moral authenticity and yearnings, added by the continued violence against the black population, made him go through intense moments of depression, increased by his compulsory withdrawal from the family, with which he had a close connection.

The day before this great march, his frustration increased; after having prepared his speech for a long time, the event’s organization gave him only 8 minutes to speak. Despite this time constraint, he would like to say something meaningful, something that the American population would not forget for a long time. Two months earlier, he was already thinking of a dream with an America free of social prejudice and more justice for other minorities. The next morning, almost without sleep, he finishes the text. From the hotel room where he was installed, he saw through the window crowds approaching, frustrated still thinking that only 15,000 thousand people would introduce themselves. However, as time passed, the newscasts gave a larger number. King's speech would be for the end of the march. As he, his leaders and family approached the promenade area behind the White House, they gaped at the announcement of the number of spectators for his speech... 250,000!

Literally voiced by the immense crowd upon his arrival at the parlour, Dr King begins his prepared speech. In the end, during a small moment of reflection, he is approached by his secretary who insists that he finishes discoursing on his dream. King then pulls away from the role and starts improvising, which was considered the most eloquent speech in the history of the United States... his dream! In the most striking moment, when the right man confesses the right words to the right people, in the right place, at the right time, he says:

“I have a dream that one day this nation will rise and live out the true meaning of its creed: “We hold these truths to be self-evident: that all men are created equal…

I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the colour of their skin but by the content of their character...

I have a dream that one day every valley shall be exalted, every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight, and the glory of the Lord shall be revealed, and all flesh shall see it together…

And when this happens, when we allow freedom to ring, when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God’s children, black men and white men, Jews and Gentiles, Protestants and Catholics – and any other religion - will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual, “Free at last! free at last! thank God Almighty, we are free at last!”

 

On April 4, 1968, five years later, under the rifle of a white man, the dreamer fell... but not the dream!

The corruptible Adamic man departed and reborn the cosmic, incorruptible man... from death to immortality!

 

Tuesday 29 September 2020

CONFORMIDAD Y NO CONFORMIDAD

Conformidad e inconformidad: esta es la gran ley de la evolución. El hombre debe estar completamente conformado por el nivel de su evolución actual y al mismo tiempo no debe conformarse para encontrar una satisfacción definitiva. Si no se conforma con lo que tiene, será tragado sin piedad por el medio ambiente en la lucha constante; si, después de conformarse, no se conforma, entrará en estancamiento y muerte.

Y ese debe ser el atributo de todo ser humano... pasar por la vida y vivir, añorando el proceso evolutivo inherente a cada ser, desde la potencialidad evolutiva hasta la dinámica de la evolución. Sin estancarse... sin ser espectro del hombre, de pasar por la vida y no vivir.

 

“Sin resistencia no hay evolución”, es una cita que aparece en el libro de Raymond Ruyer (1902-1987), “La Gnosis de Princeton” en el que presenta sus puntos de vista filosóficos bajo el pretexto de representar las visiones de un grupo imaginario de Científicos estadounidenses y otros estudiosos internacionales, en una cosmovisión profunda del mundo y del hombre, en la “teoría de la conciencia de todos los seres vivos”.

 

Y esta misma verdad fue declarada simbólicamente en Génesis, donde Moisés habla del “aliento de Dios” en contraste con el “silbido de la serpiente”, para iniciar la evolución de la humanidad.

 

Y para consolidar esta ideología de la necesidad de conformidad y no conformidad, de resistencia y sufrimiento para la evolución espiritual del hombre, Jesús, en sus palabras de despedida, dice a sus discípulos: “Estas cosas les he hablado para que en Mí tengan paz. En el mundo tienen tribulación; pero confíen, Yo he vencido al mundo.”

Monday 28 September 2020

O QUE O EVANGELHO DIZ E NÃO DIZ

Os mestres humanos ensinam doutrinas profundas – Jesus vive uma vida perfeita e morre uma morte heroica.

Por isso são admirados os mestres humanos – e amado é o profeta de Nazaré.

 

Os homens analisam verdades compreensíveis – Jesus desafia perspectivas de vida eterna.

 

Jesus é hoje mais atual do que no século primeiro – giram em torno dele os pensamentos de todos os homens ...

 

Milhares de obras em centenas de línguas foram escritas – e Jesus continua a ser o “Deus Desconhecido.”

 

Faz muito tempo que ele transpôs o recinto dos templos e as páginas da teologia especulativa.

 

Sobre a personalidade de Jesus, discutem o acadêmico e o artista, o negociante e o industrial, o crente e o descrente – amigos e inimigos.

 

Kant e Bergson, Chesterton e Renan, Murray e Barbusse, Keyserling e Giovanni Papini, Rojas e Maurois – todos os modernos e ultramodernos escrevem o que dele sabem ou julgam saber.

 

Toyohiko, o Dostoiewsky oriental, no bairro operário de Kobe, escreve uma estranha novela: “Antes da Alva” – o drama de uma alma em busca de luz.

 

Gandhi e Tagore falam do Nazareno – e não decifram o enigma.

 

David Livingstone morre às margens do Lago Tanganica – proclamando do coração africano as glórias de Jesus.

 

Mahatma Gandhi e Albert Schweitzer falam de Jesus aos asiáticos e africanos.

 

Milhares de pioneiros da fé o anunciam desde o Alasca até o Cairo – desde os polos até o equador.

 

Os simples fragmentos de Mateus e Marcos, de Lucas e João nos Evangelhos, valem mais que milhares de obras escritas e milhões de bocas a dizer de suas glórias.

 

Ó Jesus! se tão admirável é o que se fala ti no Evangelho – quão estupendo deve ser o que não dissestes!

 

Se tanto dizem os sacros fragmentos que possuímos – o quanto não se omite entrelinhas sobre o que sabemos de ti!

 

Se tão belo é o que foi dito – quão sublime será o que não foi dito!

 

Se tão vasto é o dia luminoso do que contemplamos – quão profunda deve ser a noite estrelada do que ignoramos!

 

Leio nos dizeres evangélicos, ó Nazareno, o poema da tua vida terrestre – e adivinho nas reticências a epopeia dos teus mistérios divinos ...

 

Não, não quero saber o que mais disseste e fizeste – quero ter a liberdade de voar por espaços desconhecidos ...

 

Quero embriagar minha alma com o que não foi escrito em parte alguma ...

 

Quero voar para além de todos os litorais – para além de todas as atlântidas, galáxias e nebulosas ...  

 

Para encontrar o que nunca foi dito nem escrito de ti – por indizível e indescritível que possam ser ...

 

Quero ler o Evangelho inédito!

 

O Evangelho do eterno silêncio ...

 

Evangelho Divino ...

 

Texto revisado, extraído do livro De Alma Para Alma

LO QUE DICE EL EVANGELIO Y LO QUE NO DICE

Los maestros humanos enseñan doctrinas profundas: Jesús vive una vida perfecta y muere una muerte heroica.

 

Por eso se admira a los maestros humanos, y se ama al profeta de Nazaret.

 

Los hombres analizan verdades comprensibles: Jesús desafía las perspectivas de la vida eterna.

 

Jesús está hoy más presente que en el siglo primero, los pensamientos de todos los hombres giran en torno a él ...

 

Se escribieron miles de obras en cientos de idiomas, y Jesús sigue siendo la “Divinidad Desconocida”.

 

Hace mucho que traspuso las premisas del templo y las páginas de la teología especulativa.

 

Acerca de la personalidad de Jesús, hable sobre el académico y el artista, el comerciante y el industrial, el creyente y el no creyente: amigos y enemigos.

 

Kant y Bergson, Chesterton y Renan, Murray y Barbusse, Keyserling y Giovanni Papini, Rojas y Maurois, todos pensadores modernos y ultramodernos escriben lo que saben o creen saber sobre él.

 

Toyohiko, el Dostoyevsky del este, en el barrio obrero de Kobe, escribe una extraña novela: “Antes del amanecer”, el drama de un alma en busca de la luz.

 

Gandhi y Tagore hablan del Nazareno y no descifran el enigma.

 

David Livingstone muere a orillas del lago Tanganica, proclamando desde el corazón africano las glorias de Jesús.

 

Mahatma Gandhi y Albert Schweitzer hablan de Jesús a asiáticos y africanos.

 

Miles de pioneros en la fe lo anuncian desde Alaska hasta El Cairo, desde los polos hasta el ecuador.

 

Los humildes fragmentos de Mateo y Marcos de Lucas y Juan en los Evangelios valen más que miles de obras escritas y millones de bocas para decir de sus glorias.

 

¡Oh Jesús! si admirable es lo que se habla de ti en el Evangelio, ¡qué estupendo debe ser lo que no dijiste!

 

Tanto dicen los fragmentos sagrados que tenemos, ¡cuánto deberían decir lo que no se ha dicho en los espacios entre líneas!

 

¡Qué hermoso es lo que se dijo, qué sublime será lo que no se dijo!

 

¡Tan vasto es el día brillante de lo que contemplamos, qué profunda debería ser la noche estrellada que ignoramos!

 

Leo en los dichos evangélicos, oh Nazareno, el poema de tu vida terrestre, y supongo con reticencia la epopeya de tus divinos misterios ...

 

No, no quiero saber qué más dijiste e hiciste, quiero tener la libertad de volar por espacios desconocidos ...

 

Quiero embriagar mi alma con lo que no se ha escrito en ninguna parte ...

 

Quiero volar más allá de todas las costas, más allá de toda Atlántida, galaxias y nebulosas ...

 

Para encontrar lo que nunca se ha dicho o escrito de ti, por más indescriptible e indescriptible que sea ...

 

¡Quiero leer el Evangelio inédito!

 

El Evangelio del silencio eterno ...

 

El Divino Evangelio ...

WHAT THE GOSPEL SAYS AND WHAT IT DOESN'T SAY

Human masters teach profound doctrines - Jesus lives a perfect life and dies a heroic death.

That is why human masters are admired - and loved is the prophet of Nazareth.

Men analyze comprehensible truths - Jesus challenges prospects of eternal life.

 

Jesus is today more present than in the first century - the thoughts of all men revolve around him ...

 

Thousands of works in hundreds of languages were written - and Jesus remains the “Unknown Divinity”.

 

It has long since he transposed the temple premises and the pages of speculative theology.

  

About the personality of Jesus, discuss the academic and the artist, the dealer and the industrialist, the believer and the unbeliever - friends and foes.

 

Kant and Bergson, Chesterton and Renan, Murray and Barbusse, Keyserling and Giovanni Papini, Rojas and Maurois - all modern and ultramodern thinkers write what they know or think they know about him.

 

Toyohiko, the eastern Dostoyevsky, in the working-class neighbourhood of Kobe writes a strange novel: “Before Dawn” - the drama of a soul in search of light.

 

Gandhi and Tagore speak of the Nazarene - and they do not decipher the enigma.

  

David Livingstone dies on the shores of Lake Tanganyika - proclaiming from the African heart the glories of Jesus.

 

Mahatma Gandhi and Albert Schweitzer speak of Jesus to Asians and Africans.

 

Thousands of faith pioneers announce him from Alaska to Cairo - from the poles to the equator.

 

The humble fragments of Matthew and Mark from Luke and John in the Gospels are worth more than thousands of written works and millions of mouths to say of his glories.

 

O Jesus! if admirable is what is spoken about you in the Gospel - how stupendous must be what you did not say! 

 

So much says the sacred fragments we hold – how much should say what has not been said in the gaps between lines!

 

So beautiful is what was said - how sublime will be that which was not said!

 

So vast is the bright day of what we contemplate - how profound should be the starry night which we ignore!

 

I read in the Gospel sayings, O Nazarene, the poem of your terrestrial life - and I guess in reticence the epic of your divine mysteries ...

 

No, I do not want to know what else you said and did - I want to have the freedom to fly through unknown spaces ...

 

I want to intoxicate my soul with what has not been written anywhere ...

  

I want to fly beyond all the coastlines - beyond all Atlantis, galaxies and nebulae ...

 

To find what has never been said or written of you - as unspeakable and indescribable as they may be ...

 

I want to read the unpublished Gospel!

 

The Gospel of the eternal silence …

 

The divine Gospel ...

AS DUAS FACES DA NUVEM

Não creias, desconhecido amigo, em nuvens totalmente escuras.

 

Por mais sinistras que pareçam, aqui de baixo, não deixam de ser luminosas, vistas lá de cima.

 

É questão de perspectiva ...

 

Quando um dia subires à estratosfera, verás que até a mais espessa escuridão delas, se dilui em luminosa brancura.

 

Não creias em vida perdida.

 

Não fales em derrota completa.

 

A vida é tão vasta, sublime e profunda que nenhuma desgraça a pode inutilizar por completo.

 

Se a ignorância ou a perversidade dos homens te fecharem uma porta ... abre outra.

 

Se a infidelidade dos inimigos ou a traição dos “amigos” possam demolir os palácios da tua opulência ... levanta modesta choupana à beira da estrada.

 

Melhor uma choupana iluminada de sorrisos do que um palácio afogado em lágrimas ...

 

Ninguém te pode fazer infeliz – a não ser tu mesmo.

 

Tu é que tens nas mãos as chaves do céu e do inferno.

 

“O reino de Deus está dentro de ti” ...

 

A felicidade não está na periferia da tua vida – está no centro do teu ser. Não é nos nervos, na carne, no sangue, no acaso ou no destino que reside a verdadeira beatitude – mas, sim, no íntimo recesso da tua consciência.

 

Deus te creou para a felicidade – e quem pode frustrar os planos do Onipotente?

 

Se a tua vida não é um dia cheio de sol – por que não poderia ser uma noite iluminada de estrelas?

 

Por que não poderia a tua felicidade ganhar em profundidade o que talvez tenha perdido em extensão?

 

Por que não poderia a luz suave dos astros causar na tua alma uma felicidade que nunca te deram as luzes do sol?

 

Se não percebes o cantar dos passarinhos e o chiar das cigarras durante o dia – por que não te habituas a escutar as vozes discretas com que o silêncio noturno enche a tua solidão?

 

Há tanto misticismo nas fosforescências da Via-Láctea ...

 

Há tanta sabedoria na omissão voluntária que a luz sideral emite ...

 

Há tanta eloquência no mutismo das nebulosas longínquas ...

 

Há tantas preces no sussurro das brisas noturnas ...

 

Há tanta alma na prateada serenidade do luar ...

 

Há tanta filosofia na vastidão do cosmos ...

 

Há tanta beatitude na aflição da dor, quando iluminada por um grande ideal ...

 

Há tão profunda paz em pleno campo de batalha, quando o homem compreendeu o porquê da luta e o sentido divino do sofrimento ...

 

Por mais negra que seja a face humana das nuvens da tua vida – crê, meu amigo, que é luminosa a face voltada para as alturas da Divindade. 

 

Texto revisado, extraído do livro De Alma Para Alma

LAS DOS CARAS DE LA NUBE

No creas, amigo mío, en nubes totalmente oscuras. Por siniestros que parezcan desde abajo, siguen siendo luminosos desde arriba.

 

Es una cuestión de perspectiva ...

 

Cuando un día viajes a la estratosfera, verás que incluso su negrura más densa se diluye en una blancura luminosa.

 

No crea en una vida perdida.

 

No hables de derrota total.

 

La vida es tan vasta, sublime y profunda que ninguna desgracia puede arruinarla por completo.

 

Si la ignorancia o la perversidad de los hombres te cierra una puerta ... abre otra.

 

Si la infidelidad de los enemigos o la traición de los “amigos” pudieran demoler los palacios de tu opulencia ... construye una modesta choza al costado del camino.

 

Mejor una choza iluminada de sonrisas que un palacio ahogado en lágrimas ...

 

Nadie puede hacerte infeliz, excepto tú mismo.

 

Eres el único que tiene las llaves del cielo y del infierno en las manos.

 

“El reino de Dios está dentro de ti” ...

 

La felicidad no está en la periferia de tu vida, está en el centro de tu ser. No es en los nervios, la carne, la sangre, el azar o el destino donde se encuentra la verdadera bienaventuranza, sino en lo más recóndito de tu conciencia.

 

Dios te creó para la felicidad, ¿y quién puede frustrar los planes del Todopoderoso?

 

Si tu vida no es un día soleado, ¿por qué no podría ser una noche estrellada?

 

¿Por qué su felicidad no pudo ganar en profundidad lo que pudo haber perdido en la extensión?

 

¿Por qué la tenue luz de las estrellas no pudo causar en el alma la felicidad que nunca te dio la luz del sol?

 

Si no percibes el canto de los pájaros y el chisporroteo de las cigarras durante el día, ¿por qué no te acostumbras a escuchar las voces discretas con las que el silencio nocturno llena tu soledad?

 

Hay tanto misticismo en la fosforescencia de la Vía Láctea ...

 

Hay tanta sabiduría en la omisión voluntaria que emite la luz sideral ...

 

Hay tanta elocuencia en el mutismo de nebulosas distantes ...

 

Hay tantas oraciones en el susurro de la brisa nocturna ...

 

Hay tanta alma en la serenidad plateada de la luna ...

 

Hay tanta filosofía en la inmensidad del cosmos ...

 

Hay tanta bienaventuranza en la aflicción del dolor cuando se ilumina con un gran ideal ...

 

Se produce una paz profunda en medio del campo de batalla cuando el hombre comprende el motivo de la lucha y el sentido divino del sufrimiento ...

 

No importa cuán negro sea el rostro humano de las nubes de tu vida, créeme, amigo mío, que es luminoso el rostro que mira hacia las alturas de la Divinidad.