Monday 31 January 2022

OS PENSAMENTOS SÃO FORÇAS PODEROSAS

É opinião geral entre a vasta maioria dos homens profanos, que pensamentos não sejam coisas reais, que são divagações da mente em diversos níveis, e por isso dão pouca importância aos pensamentos e sua qualidade. E assim, permitindo que pensamentos de todo gênero lhes ocorram constantemente.

Entretanto, se sabe que pensamentos são coisas reais, em forma de energias ou forças, assim como o impacto de um martelo sobre a bigorna, ou como a corrente elétrica que se manifesta em força, luz ou calor, embora a eletricidade em si mesma seja invisível. Um fio de alta tensão, com 1.000 volts, parece algo inofensivo, inerte e fraco, mas... que pode ser letal!

Há pensamentos que envenenam e matam – e há pensamentos que dão saúde e vida mais abundante, assim como há pensamentos destruidores – e há pensamentos construtores.

A física nuclear mostra que tanto mais real é algo, quanto menos material ela é. O que é material possui um mínimo de realidade e um máximo de irrealidade.

A substância material está, por assim dizer, apenas um grau acima do nada, porque a sua passividade é grande e sua atividade é pequena.

A energia possui mais atividade e menos passividade.

A luz, sobretudo a luz invisível, possui o máximo de atividade ou realidade e o mínimo de passividade ou irrealidade de todas as coisas do universo físico.

O pensamento, sendo menos material que a matéria sólida, a energia e a luz, possui um poder maior que essas realidades físicas.

Acima da força mental do pensamento está a força racional (ou espiritual) da experiência intuitiva. Segue-se que a força racional pode dominar:

A mente, a luz, a energia e a matéria.

Tudo é possível àquele que tem a faculdade racional altamente desenvolvida, porque todas as outras forças subalternas da natureza lhe estão sujeitas.

Estas forças existem nos seres humanos, mas em estado de dispersão ou latência, e por isso não manifestam a sua força.

A luz solar que incide na superfície de uma lente de 10 cm de diâmetro não produz muito calor e luz. Mas, concentrando essa luz ao diâmetro de 1 cm, ela tem o poder de queimar. Reduzindo mais o diâmetro dessa lente, o poder da luz se intensifica ainda mais.

De onde vieram esse calor e essa luz? Do sol que dista 150 milhões de quilômetros da Terra! Esse calor e luz estavam presentes antes de serem concentrados na lente, mas se achavam em estado de dispersão, e por isso não produziam efeito. O efeito é, pois, condicionado (não causado!) pela concentração de uma força presente. A lente não produz causalmente esse calor e essa luz, mas torna perceptível a sua presença mediante a concentração do que andava disperso.

Coisa análoga acontece com a “lente mental”. De fato, a mente funciona como uma lente: não produz causalmente o efeito, mas é a condição necessária para concentrar uma força e uma luz já pré-existentes.

Essa força e essa luz são o Eu racional ou espiritual, o qual, por sua vez, é uma individualização da Força e da Luz Universais. O infinito oceano de força e luz externa ao ser humano, existe no seu Eu central, como que individualizado; a Essência divina se faz presente em forma de existência humana, cujo centro íntimo continua a ser essa mesma Essência divina. A mente ou o intelecto é uma lente, um condensador e um canalizador dessa força e luz.

O Eu espiritual pode ser comparado com um grande lago de águas estacionárias no alto de uma montanha. Enquanto não for canalizada, ela permanece parada; mas, se canalizada, corre na direção do canal.

Da mesma forma, a mente pode canalizar as águas espirituais da alma, ou o Eu, e essas correntes atuam para onde forem canalizadas.

Forças espirituais são forças positivas, ao passo que as forças mentais canalizadas pela mente podem ser positivas ou negativas, e conforme o caráter dado pela vontade de quem as canalizou.

O grau de pureza ou impureza das correntes mentais depende da presença ou ausência do grau de egoísmo dessa mente. Se ela se mantém isenta de qualquer vestígio de egoísmo, então as águas fluem com absoluta pureza, e só produzem efeitos benéficos e construtivos.

O egoísmo consiste num amor-próprio que exclui os outros. Quando o ego se ama a si mesmo, e desama outros seres, excluindo-os do amor a si mesmo, esse amor-próprio é impuro, ou egoísta. Mas, quando o ego ama os outros seres assim como ama a si mesmo, então esse amor-próprio é puro, porque inclui os outros.

Pensamentos egoístas, sendo negativos em sua própria natureza, produzem necessariamente efeito negativo, isto é, destruidor, mau. Tudo que é destruidor, em um tempo determinado, mesmo que produza benefício imediato, é mau. Alguém que rouba, ou mente, pode tirar desse egoísmo alguma vantagem imediata e transitória, mas o efeito remoto é necessariamente destruidor e mau. Se assim não fosse, a Constituição do Universo não seria um Cosmos (ordem), mas sim, um caos (desordem).

Portanto, está no interesse vital do homem, canalizar energias sadias e construtoras, uma vez que só estas promovem um bem-estar e uma felicidade reais e permanentes. Ninguém pode ter a presunção de querer destruir ou modificar as eternas Leis do Cosmos; seria tão absurdo como arremeter a cabeça contra uma montanha rochosa; quem se prejudica, não é a montanha, mas o incauto agressor. A sabedoria está em que o homem conheça as leis eternas e sintonize o seu querer agir com essas eternas leis que regem o Universo. Essas leis, porém, exigem o bem universal, a solidariedade cósmica, e não permitem a vantagem de um indivíduo sobre o detrimento de outro.

LOS PENSAMIENTOS SON FUERZAS PODEROSAS

La opinión general entre la gran mayoría de los hombres profanos es que los pensamientos no son cosas reales. Que son divagaciones de la mente en varios niveles, y por lo tanto le dan poca importancia a los pensamientos y su calidad. Y así, permitiendo que pensamientos de todo tipo se les ocurran constantemente.

Sin embargo, se sabe que los pensamientos son cosas reales, en forma de energías o fuerzas, como el impacto de un martillo sobre un yunque, o como la corriente eléctrica que se manifiesta como fuerza, luz o calor, aunque la electricidad misma sea invisible. Un cable de alta tensión, con 1.000 voltios, parece inofensivo, inerte y débil, pero... ¡puede ser letal!

Hay pensamientos que envenenan y matan, y hay pensamientos que dan salud y vida más abundante, así como hay pensamientos destructivos, y hay pensamientos constructivos.

La física nuclear muestra que cuanto más real es algo, menos material es. Lo material tiene un mínimo de realidad y un máximo de irrealidad.

La sustancia material es, por así decirlo, sólo un grado por encima de la nada porque su pasividad es grande y su actividad es pequeña.

La energía tiene más actividad y menos pasividad.

La luz, especialmente la luz invisible, tiene la mayor actividad o realidad y la menor pasividad o irrealidad de todas las cosas en el universo físico.

El pensamiento, siendo menos material que la materia sólida, la energía y la luz, tiene mayor poder que estas realidades físicas.

Por encima de la fuerza mental del pensamiento está la fuerza racional (o espiritual) de la experiencia intuitiva. De ello se deduce que la fuerza de la razón puede dominar: la mente, la luz, la energía y la materia.

Todo es posible para quien tiene una facultad racional altamente desarrollada porque todas las demás fuerzas subalternas de la naturaleza están sujetas a ella.

Estas fuerzas existen en los seres humanos, pero en estado de dispersión o latencia y por lo tanto no manifiestan su fuerza.

La luz del sol que se enfoca sobre una superficie de lente de 10 cm de diámetro no produce mucho calor ni luz. Pero al concentrar esta luz en un diámetro de 1 cm, tiene el poder de quemar. Al reducir aún más el diámetro de esta lente, el poder de la luz se intensifica aún más.

¿De dónde vino este calor y luz? ¡Del sol, distante 150 millones de kilómetros de la Tierra! Este calor y luz estaban presentes antes de concentrarse en la lente, pero estaban en un estado de dispersión y por lo tanto no tenían ningún efecto. El efecto está así condicionado (¡no causado!) por la concentración de una fuerza presente. La lente no produce causalmente este calor y luz, sino que hace perceptible su presencia a través de la concentración de lo que se dispersó.

Algo similar sucede con la “lente mental”. De hecho, la mente funciona como una lente: no produce causalmente el efecto, pero es la condición necesaria para concentrar una fuerza y una luz preexistentes.

Esa fuerza y esa luz es el Yo racional o espiritual, que a su vez es una individualización de la Fuerza y la Luz Universales. El océano infinito de fuerza y luz exterior al ser humano existe en su Yo central, como individualizado; la Esencia divina se hace presente en forma de existencia humana, cuyo centro íntimo sigue siendo esa misma Esencia divina. La mente o intelecto es una lente, un condensador y un canalizador de esa fuerza y luz.

El Yo espiritual puede compararse con un lago en la cima de una montaña. Mientras no se canaliza, permanece estacionario, pero si se canaliza, corre en la dirección dada por el canal.

De la misma manera, la mente puede canalizar las aguas espirituales del alma o del Yo, y estas corrientes actúan dondequiera que sean canalizadas.

Las fuerzas espirituales son fuerzas positivas, mientras que las fuerzas mentales canalizadas por la mente pueden ser positivas o negativas, según el carácter que les dé la voluntad de quien las canalizó.

El grado de pureza o impureza proveniente de las corrientes mentales depende de la presencia o ausencia de egoísmo de esa mente. Si se mantiene libre de todo rastro de egoísmo, las aguas fluyen con absoluta pureza y sólo producen efectos benéficos y constructivos.

El egoísmo es el amor propio que excluye a los demás. Cuando el ego se ama a sí mismo y desama a otros seres, excluyéndolos del amor propio, este amor propio es impuro o egoísta. Pero cuando el ego ama a los demás seres como se ama a sí mismo, este amor propio es puro porque incluye a los demás.

Los pensamientos egoístas, al ser negativos, necesariamente producen un efecto negativo, es decir, destructivo, perverso. Todo lo que es destructivo en un momento dado, o de largo alcance, es malo incluso si paga un beneficio inmediato. El que roba o miente puede obtener alguna ventaja inmediata y transitoria de este egoísmo, pero el efecto remoto es necesariamente destructivo y malo. Si no fuera así, la Constitución del Universo no sería un Cosmos (orden), sino un caos (desorden).

Por tanto, es de vital interés para el hombre canalizar energías sanas y constructivas, ya que sólo éstas favorecen el bienestar y la felicidad reales y permanentes. Nadie puede presumir de querer destruir o modificar las Leyes eternas del Cosmos; sería tan absurdo como dar con la cabeza contra una montaña rocosa; quien sale perjudicado no es la montaña sino el agresor desprevenido. Sabiduría es que el hombre conozca las leyes eternas y sintonice su deseo de actuar con esas leyes eternas que rigen el Universo. Estas leyes, sin embargo, exigen el bien universal, la solidaridad cósmica y no permiten la ventaja de un individuo en detrimento de otro.

THOUGHTS ARE POWERFUL FORCES

The general opinion among the vast majority of profane men is that thoughts are not real things. That they are wanderings of the mind on several levels, and hence they attach little importance to thoughts and their quality. And so, allowing thoughts of all kinds to occur to them constantly.

However, it is known that thoughts are real things, in the form of energies or forces, like the impact of a hammer on an anvil, or like the electric current that manifests itself as force, light or heat, although electricity itself is invisible. A high voltage wire, with 1,000 volts, seems harmless, inert and weak, but... it can be lethal!

There are thoughts that poison and kill – and there are thoughts that give health and more abundant life, just as there are destructive thoughts – and there are constructive thoughts.

Nuclear physics shows that the more real something is, the less material it is. What is material has a minimum of reality and a maximum of unreality.

Material substance is, as it were, only one degree above nothingness because its passivity is great and its activity is small.

Energy has more activity and less passivity.

Light, especially invisible light, has the most activity or reality and the least passivity or unreality of all things in the physical universe.

Thought, being less material than solid matter, energy and light, has greater power than these physical realities.

Above the mental force of thought is the rational (or spiritual) force of intuitive experience. It follows that the force of reason can dominate: the mind, the light, the energy and the matter.

Everything is possible to one with a highly developed rational faculty because all other subaltern forces of nature are subject to it.

These forces exist in human beings but in a state of dispersion or latency and therefore do not manifest their force.

Sunlight focusing on a 10 cm diameter lens surface does not produce much heat and light. But by concentrating this light to a diameter of 1 cm, it has the power to burn. By further reducing the diameter of this lens, the power of light intensifies even more.

Where did this heat and light come from? From the sun, distant 150 million kilometres from Earth! This heat and light were present before being concentrated in the lens, but they were in a dispersion state and therefore had no effect. The effect is thus conditioned (not caused!) by the concentration of a present force. The lens does not causally produce this heat and light but makes their presence perceptible through the concentration of what was dispersed.

A similar thing happens with the “mental lens”. In fact, the mind works like a lens: it does not causally produce the effect, but it is the necessary condition for concentrating a pre-existing force and light.

That force and that light is the rational or spiritual Self, which in turn is an individualization of the Universal Force and Light. The infinite ocean of force and light external to the human being exists in its central Self, as if individualized; the divine Essence makes itself present in the form of human existence, whose intimate centre continues to be that same divine Essence. The mind or intellect is a lens, a condenser and a channeler of that force and light.

The spiritual Self can be compared to a lake on top of a mountain. As long as it is not channelled, it remains stationary, but if channelled, it runs in the direction given by the channel.

In the same way, the mind can channel the spiritual waters of the soul or the Self, and these energies act wherever they are channelled.

Spiritual forces are positive forces, while mental forces channelled by the mind can be positive or negative, according to the character given by the will of the one who channelled them.

The degree of purity or impurity coming from mental energies depends on the presence or absence of selfishness of that mind. If it keeps itself free from any trace of selfishness, the waters flow with absolute purity and only produce beneficial and constructive effects.

Egoism is self-love that excludes others. When the ego loves itself and unloves other beings, excluding them from self-love, this self-love is impure or selfish. But when the ego loves other beings as it loves itself, this self-love is pure because it includes others.

Selfish thoughts, being negative, necessarily produce a negative effect, that is, destructive, evil. Everything that is destructive at a given time, or at long range, even if it pays an immediate benefit, is evil. One who steals, or lies, may derive some immediate and transitory advantage from this selfishness, but the remote effect is necessarily destructive and evil. If it were not so, the Constitution of the Universe would not be a Cosmos (order), but chaos (disorder).

Therefore, it is in man's vital interest to channel healthy and constructive energies since only these promote real and permanent well-being and happiness. No one can presume to want to destroy or modify the eternal Laws of the Cosmos; it would be as absurd as thrusting its head against a rocky mountain; who is harmed is not the mountain but the unwary aggressor. Wisdom is that man knows the eternal laws and tunes his desire to act with those eternal laws that govern the Universe. These laws, however, demand universal good, cosmic solidarity and do not allow the advantage of one individual over the detriment of another.

Tuesday 18 January 2022

EINSTEIN - O Enigma do Universo: PREFÁCIO

O dia 14 de março de 1879, marcou o nascimento de um dos mais celebrados homens que a humanidade conhece, Albert Einstein, cujo legado oferecido à ciência, conseguiu mudar as bases cientificas até então estabelecidas.

Huberto Rohden, bolsista em ciências na Universidade de Princeton, durante os anos de 1945-46, conviveu temporariamente com Einstein, o que resultou num livro sobre esse gênio das ciências, que revela um pouco da personalidade do homem Einstein, em “Einstein, o Enigma do Universo”, publicado primeiramente em 1972.

Entretanto, não só homens surgiram com essa genialidade, mulheres também, e um exemplo contemporâneo de Einstein, foi Marie Curie, física e química polonesa, naturalizada francesa que realizou pesquisas pioneiras sobre radioatividade.

Mileva Marić, a primeira esposa de Einstein, também cientista, muito contribuiu para o sucesso do esposo, corrigindo cálculos, escritos, oferecendo ideias. Mileva foi uma das primeiras mulheres a conseguir matricula e frequentar a prestigiada Politécnica de Zurique (ETH).

No entanto, muito ainda existe para ser escrito sobre Einstein, pois estão sob custodia em Israel, na Universidade Hebraica, a maioria de suas cartas ainda não abertas ao público e que podem revelar um pouco mais do homem que marcou os destinos da ciência do século 20 e quiçá possa marcar com seu pensamento analítico, mas também intuitivo e místico, as futuras gerações na ciência.

Em março de 2019, mais informações sobre os arquivos pessoais de Einstein foram publicadas.

Abaixo, o relato dessas revelações:

“Mesmo 140 anos após o nascimento de Albert Einstein, suas descobertas científicas ainda impactam nossas vidas. Lasers, energia nuclear, fibra ótica, carros sem motoristas, GPS e viagens espaciais remontam às teorias de Einstein. Na semana passada, a Universidade Hebraica de Jerusalém revelou 110 novas páginas manuscritas de Einstein, a maioria das quais não foram exibidas antes, lançando mais informações sobre o cientista e o homem por trás da ciência.

Einstein foi um dos fundadores da Universidade Hebraica e legou seus escritos pessoais e científicos para os arquivos da Universidade. Esses arquivos contêm mais de 80.000 itens, incluindo manuscritos, correspondências, fotografias, diplomas e medalhas.

Os novos manuscritos foram comprados de um colecionador privado na Carolina do Norte pela Crown-Goodman Family Foundation, em Chicago, que os presenteou para a Universidade.

A nova coleção contém:

· 84 folhas, a maioria delas derivações matemáticas entre 1944-48.

· Um apêndice manuscrito e inédito de um artigo científico sobre a Teoria Unificada que Einstein apresentou à Academia Prussiana de Ciências em 1930, um apêndice que foi considerado perdido até agora.

· Uma carta de 1935 de Einstein para seu filho Hans Albert, que vivia na Suíça na época. Einstein expressa preocupação com a deterioração da situação na Europa e com a ascensão do Partido Nazista na Alemanha: “Li com certa apreensão que há um movimento na Suíça instigado pelos bandidos alemães. Mas acredito que até na Alemanha as coisas estão começando a mudar lentamente. Vamos apenas esperar que não tenhamos uma guerra na Europa em primeiro lugar ... o resto da Europa está agora começando a levar a coisa a sério, especialmente os britânicos. Se eles tivessem reprimido esse movimento mais severamente há um ano e meio atrás, teria sido melhor e mais fácil”.

· 4 cartas de Einstein para seu amigo de longa data e colega cientista, Michele Besso. Três das cartas de 1916 referem-se ao trabalho monumental de Einstein sobre a absorção e emissão de luz pelos átomos. Mais tarde, essa ideia tornou-se a base da tecnologia laser. Na quarta carta, Einstein confessa que, após 50 anos de reflexão, ainda não entende a natureza quântica da luz.

Após a preservação e a digitalização desses novos documentos, a Universidade está trabalhando com a Prof. Diana Kormos-Buchwald, do Instituto de Tecnologia da California para decifrar os contextos científicos e matemáticos de muitos dos cálculos dessa nova coleção.”

E muito mais ainda está para ser revelado dessa incrível personalidade. 

EINSTEIN - El Enigma del Universo: PREFACIO

El 14 de marzo de 1879 marcó el nacimiento de uno de los hombres más célebres que conoce la humanidad, Albert Einstein, cuyo legado brindó a la ciencia, logró cambiar las bases científicas establecidas hasta entonces.

 

Huberto Rohden, un estudioso de la ciencia en la Universidad de Princeton, durante los años 1945-46, vivió temporalmente con Einstein, lo que resultó en un libro sobre este genio de la ciencia, que revela un poco de la personalidad del hombre Einstein, en “Einstein, el Enigma del Universo”, publicado por primera vez en 1972.

 

Sin embargo, no solo los hombres dieron con este genio, también las mujeres, y un ejemplo contemporáneo de Einstein fue Marie Curie, una física y química polaca, naturalizada francesa, que llevó a cabo investigaciones pioneras sobre la radiactividad.

 

Mileva Marić, la primera esposa de Einstein, también científica, contribuyó mucho al éxito de su esposo, corrigiendo cálculos, escribiendo, ofreciendo ideas. Mileva fue una de las primeras mujeres en obtener la inscripción y asistir al prestigioso Politécnico de Zúrich (ETH).

 

Sin embargo, todavía queda mucho por escribir sobre Einstein, ya que se encuentran bajo custodia en la Universidad Hebrea, en Israel, la mayoría de sus cartas aún no se han hecho públicas, lo que puede revelar más sobre el hombre que selló los destinos de la ciencia del siglo XX y quizás, marcando a las futuras generaciones con su pensamiento analítico, pero también intuitivo y místico.

 

En marzo de 2019 se publicó más información sobre los archivos personales de Einstein.

 

A continuación, se encuentra el relato de estas revelaciones:

 

“Incluso 140 años después del nacimiento de Albert Einstein, sus descubrimientos científicos aún impactan nuestras vidas. Los láseres, la energía nuclear, la fibra óptica, los automóviles sin conductor, el GPS y los viajes espaciales se remontan a las teorías de Einstein. La semana pasada, la Universidad Hebrea de Jerusalén dio a conocer 110 nuevas páginas escritas a mano por Einstein, la mayoría de las cuales no se habían mostrado antes, y dieron a conocer más información sobre el científico y el hombre detrás de la ciencia.

 

Einstein fue uno de los fundadores de la Universidad Hebrea y legó sus escritos personales y científicos a los archivos de la Universidad. Estos archivos contienen más de 80.000 elementos, incluidos manuscritos, correspondencia, fotografías, diplomas y medallas.

 

Los nuevos manuscritos fueron comprados a un coleccionista privado en Carolina del Norte por la Fundación de la Familia Crown-Goodman en Chicago, que los presentó a la Universidad.

 

La nueva colección contiene:

 

· 84 hojas, la mayoría de ellas derivaciones matemáticas entre 1944-48.

 

· Un manuscrito y apéndice inédito de un artículo científico sobre la Teoría Unificada que Einstein presentó a la Academia de Ciencias de Prusia en 1930, apéndice que hasta ahora se consideraba perdido.

 

· Una carta de 1935 de Einstein a su hijo Hans Albert, que vivía en Suiza en ese momento. Einstein expresa su preocupación por el deterioro de la situación en Europa y el ascenso del Partido Nazi en Alemania: “Leo con cierta aprensión que hay un movimiento en Suiza instigado por bandidos alemanes. Pero creo que incluso en Alemania, las cosas están empezando a cambiar lentamente. Esperemos que no tengamos una guerra en Europa primero... el resto de Europa ahora está empezando a tomárselo en serio, especialmente los británicos. Si hubieran reprimido este movimiento más severamente hace un año y medio, hubiera sido mejor y más fácil”.

 

· 4 cartas de Einstein a su viejo amigo y colega científico, Michele Besso. Tres de las cartas de 1916 se refieren al monumental trabajo de Einstein sobre la absorción y emisión de luz de los átomos. Más tarde, esta idea se convirtió en la base de la tecnología láser. En la cuarta carta, Einstein confiesa que, después de 50 años de reflexión, aún no comprende la naturaleza cuántica de la luz.

 

Después de la preservación y digitalización de estos nuevos documentos, la Universidad está trabajando con la Prof. Diana Kormos-Buchwald del Instituto de Tecnología de California para descifrar los contextos científicos y matemáticos de muchos de los cálculos en esta nueva colección”.

 

Y aún queda mucho por revelar de esta increíble personalidad.

EINSTEIN - The Enigma of the Universe: PREFACE

March 14, 1879, marked the birth of one of the most celebrated men that humanity knows, Albert Einstein, whose legacy offered to science, managed to change the scientific bases established until then.

 

Huberto Rohden, a science scholar at Princeton University, during the years 1945-46, lived temporarily with Einstein, which resulted in a book about this genius of science, which reveals a little of the personality of the man Einstein, in “Einstein, the Enigma of the Universe”, first published in 1972.

 

However, not only men came up with this genius, women too, and a contemporary example of Einstein was Marie Curie, a Polish physicist and chemist, naturalized French, who carried out pioneering research on radioactivity.

 

Mileva Marić, Einstein's first wife, also a scientist, contributed a lot to her husband's success, correcting calculations, writings, offering ideas. Mileva was one of the first women to obtain enrollment and attend the prestigious Zurich Polytechnic (ETH).

 

However, there is still much to be written about Einstein, as they are in custody at the Hebrew University, in Israel, most of his letters not yet made public, which may reveal more about the man who sealed the destinies of twentieth-century science and perhaps, marking future generations with his analytical, but also intuitive and mystical thinking.

 

In March 2019, more information about Einstein's personal files was published.

 

Below is the account of these revelations:

 

“Even 140 years after Albert Einstein was born, his scientific discoveries still impact our lives. Lasers, nuclear power, fibre optics, driverless cars, GPS and space travel all hark back to Einstein's theories. Last week, the Hebrew University of Jerusalem unveiled 110 new handwritten pages by Einstein, most of which have not been shown before, releasing more information about the scientist and the man behind the science.

 

Einstein was one of the founders of the Hebrew University and bequeathed his personal and scientific writings to the University's archives. These archives contain over 80,000 items, including manuscripts, correspondence, photographs, diplomas, and medals.

 

The new manuscripts were purchased from a private collector in North Carolina by the Crown-Goodman Family Foundation in Chicago, which presented them to the University.

 

The new collection contains:

 

· 84 sheets, most of them, mathematical derivations between 1944-48.

 

· A manuscript and unpublished appendix of a scientific paper on the Unified Theory that Einstein presented to the Prussian Academy of Sciences in 1930, an appendix that was considered lost until now.

 

· A 1935 letter from Einstein to his son Hans Albert, who was living in Switzerland at the time. Einstein expresses concern about the deteriorating situation in Europe and the rise of the Nazi Party in Germany: “I read with some apprehension that there is a movement in Switzerland instigated by German bandits. But I believe that even in Germany, things are slowly starting to change. Let's just hope we don't have a war in Europe first... the rest of Europe is now starting to take it seriously, especially the British. If they had suppressed this movement more severely a year and a half ago, it would have been better and easier.”

 

· 4 letters from Einstein to his longtime friend and fellow scientist, Michele Besso. Three of the 1916 letters refer to Einstein's monumental work on atoms' absorption and emission of light. Later, this idea became the basis of laser technology. In the fourth letter, Einstein confesses that, after 50 years of reflection, he still doesn't understand the quantum nature of light.

 

After the preservation and digitization of these new documents, the University is working with Prof. Diana Kormos-Buchwald of the California Institute of Technology to decipher the scientific and mathematical contexts of many of the calculations in this new collection.”

 

And much more is yet to be revealed from this incredible personality.

Monday 17 January 2022

EINSTEIN - O Enigma do Universo: uma abordagem místico-filosófica

Este é um dos livros mais lidos do filósofo, educador, teólogo, polímata e poliglota brasileiro Huberto Rohden (1893-1981), que foi editado pela primeira vez em 1972.

 

Dezenas de milhares de exemplares foram vendidos e a obra continua despertando grande interesse e fascinação nos leitores de língua portuguesa e esta é a primeira tentativa de apresentar e convidar os leitores de língua inglesa e espanhola para conhecerem um pouco mais sobre essa iluminada figura humana que revolucionou as ciências do século 20.

 

Um dos fatores positivos desse interesse está no fato de Rohden ter experimentado uma certa convivência com Einstein durante os anos de 1945 e 1946 na Universidade de Princeton, USA. E assim, no livro, Rohden aborda um dos aspectos mais intrigantes da personalidade do cientista: a intuição cósmica e os processos usados para revelar suas revolucionárias leis do Universo.

 

O livro apresenta uma abordagem filosófico-mística da vida e dos processos criativos de Einstein, e não propriamente científica. Na realidade, são incontáveis as páginas escritas sobre sua personalidade e estudos - desse genial visionário, cientista-místico, humanista, universal, matemático, físico, homem público, político, pacifista, antimilitarista, filósofo, profundamente religioso e músico talentoso - e de quase todo o seu perfil até nossos dias, pois recentemente foram colocadas a público, mais cartas, memórias e testemunhos dos que com ele conviveram.

 

Aqui, o cientista e o filósofo se harmonizam. E o resultado desse esforço coletivo e interação é uma visão humanística do mundo, pois Rohden tinha com Einstein, uma profunda identificação filosófica, e soube muito bem compreender a intuição do cientista.

 

A particularidade deste livro é que Rohden se preocupou em apresentar um perfil dos processos criativos nas ideias do grande gênio, principalmente mostrando o paralelo que existe entre a visão do mundo de Einstein e a Filosofia Universal, cujos fundamentos filosóficos foram elaborados quando Rohden estava em Princeton.

 

O homem talentoso, nada mais é do que o resultado da manifestação de seu próprio ego. O homem genial é o homem invadido pela alma do Universo. E assim foi Einstein... o Cosmo-pensado, e não apenas mais uma das muitas figuras humanas que peregrinaram em nosso planeta, mas sim um brilhante e genial místico, infinito, eterno!

  

O leitor irá descobrir neste livro, a estranha afinidade que existe entre Matemática, Metafísica, Mística, Medicina, Música. Saberá como a Unidade Infinita e eterna, permeia a efêmera finitude revelada no homem.

 

É ilusão quase universal de milhões de leitores de que a grandeza de Einstein consista na Teoria da Relatividade apenas, ou nas suas afirmações sobre as propriedades da luz assim como é um mito pensar que Einstein tenha sido um aluno medíocre durante seu tempo de estudante no Luitpold Gymnasium, em Munich. Em realidade, os recentes arquivos colocados a público, de suas notas escolares, mostram resultados excelentes, inclusive em Latim e Grego, já que desde tenra idade, quando lhe mostraram uma bússola, ele ficou intrigado em querer saber porque o ponteiro sempre apontava uma mesma direção, para qualquer lado em que ele se movimentasse.

 

A verdadeira genialidade de Einstein nada tem a ver com isto; a sua genialidade consiste no fato de ele ter ultrapassado as barreiras da análise intelectual e entrado na zona da intuição racional. Na física pode haver talentos analíticos, mas na matemática há gênios intuitivos, assim sendo, os leitores estão convidados a se aprofundar na imensa diferença que há entre o talento analítico do ego mental e o gênio intuitivo do Eu racional. 1

 

Nesta mesma área está a grandeza de todos os gênios, entre muitos outros, Mahatma Gandhi, Mozart, Albert Schweitzer, e mesmo Viktor Frankl, o qual diz explicitamente em seu livro “O Homem em Busca de um Sentido” que ele, apesar de especialista em neurologia e psicoterapia, não praticava a Logoterapia (que é a cura através da soma de emanações mentais, emocionais e espirituais nos seres humanos) em virtude do talento analítico, mas que todo poder dele radica na afirmação do poder do espírito não derrotável. É nesta afirmação da onipotência do espírito (Logos) que residem a grandeza e genialidade de Frankl.

 

Einstein era um amante da boa música e, quando ouvia ou tocava Mozart, afirmou certa vez que: “A música de Mozart é tão pura e bela, que a vejo como um reflexo da beleza interior do próprio Universo”, fazendo dessa reflexão, um perfil exato de onde vinham os seus próprios pensamentos.

 

Quem leu e compreendeu os livros de Einstein “Mein Weltbild” e “Aus Meinen Spaeten Jahren” em que Rohden se baseou em seu livro e convivência com o cientista, sabe que nenhuma interpretação da Teoria da Relatividade ou da velocidade da luz atinge a grandeza de Einstein. São tempestades em copo d’água.

 

Aliás, Einstein nunca teve a pretensão de afirmar que a Teoria da Relatividade fosse analiticamente demonstrável, mas sempre afirmou que ela era intuitivamente certa. A certeza intuitiva é anterior a qualquer prova analítica, nem pode ser provada. O equívoco de certos cientistas está em atribuir a Einstein uma verdade analítica para a relatividade em vez de uma certeza intuitiva; acontece que esses científicos se formaram na maioria de Universidades cuja base é a análise, portanto, não é de se estranhar que ignorem radicalmente o que Einstein entende por certeza intuitiva, independentemente de qualquer análise científica.

 

Na célebre frase “Eu penso 99 vezes e não descubro a verdade, deixo de pensar, mergulho em grande silêncio – e eis que a verdade se me revela”, Einstein não faz depender a certeza, de ser 99 vezes ego pensante, mas sim da única vez de ser Cosmo-pensado. Mas essa afirmação, deve ser um círculo quadrado para muitos!

 

Quem nunca saiu da horizontal da análise intelectual não pode imaginar o que seja a vertical da intuição racional.

 

Ainda pelo fim de sua vida, um ano antes de seu falecimento, Einstein declarou explicitamente que: “Não existe nenhum caminho lógico para o descobrimento das leis elementares - o único caminho é o da intuição.”

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1) – Na esfera da genialidade intuitiva, se pode considerar o famoso matemático hindu, Srinivasa Ramanujan, que embora tivesse pouco treinamento formal em matemática pura, fez imensas contribuições para essa ciência e creditando suas habilidades e intuição, à sua deusa Namagiri Thayar afirmando que: “Uma equação para mim não tem significado a menos que expresse o pensamento de Deus.”