Filósofos de todos os tempos vêm manipulando esse conceito há milhares de anos, dando-lhe várias direções e caminhos para que os humanos sejam atraídos e regidos por esta lei. No entanto, ela passa despercebida pela mente multipolarizada, não centrada, fragmentada e apenas focada nas externalidades da existência, onde o ego é o supremo ditador, burlando assim um dos artigos dessa Lei Cósmica.
Se é uma Lei, é porque existe um legislador que a elaborou!
Nada existe sem uma razão de ser; o legislador se serviu da ideia de que se um pensamento ou desejo firmemente alimentado no subconsciente e acreditado, termina, cedo ou tarde, tornando-se uma realidade concreta no nível objetivo. Esse pensamento desce das alturas do mundo puramente ideal para o mundo real, materializando-se.
Real? Não!
Antes de se materializar de forma palpável, esse pensamento que vibra, que irradia um sinal e que volta para o seu emissor, cria o real, universal e, idealmente real, mas esta forma de pensamento e da manifestação dessa realidade precoce não é perceptível pelos sentidos.
Alguns chamam a existência dessa realidade, de duplo-etérico; o que está na fonte, idealmente construído, e que se canaliza para o éter e se materializa nos desejos dos canais humanos.
É um erro identificar o perceptível com o real, como faz a escola empírica, escola guiada pela experiência ou experimento, como o materialismo em geral. Se o ideal não fosse real antes de se materializar, nunca seria real. Não há transição do irreal para o real; existem apenas diferentes fases do real, o seu estado amorfo e o estado materializado.
A creação do nada e a redução ao nada - são dois conceitos subjetivos onde o nada corresponde à ordem objetiva. O conceito do nada vai ser sempre nada – e o conceito de algo será sempre algo.
Acreditar firmemente no grande poder do subconsciente, na realidade de alguma coisa, é forçar esse algo a descer das alturas do nível ideal para o nível material; isso é a Lei da Atração, o que produz a materialização do que firmemente se idealizou!
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