Tuesday, 24 August 2021

CONFORMIDADE E NÃO-CONFORMIDADE

Conformidade e não-conformidade – é esta a grande lei da evolução. O homem deve conformar-se plenamente com o nível da sua evolução atual – e ao mesmo tempo não se conformar de modo que nele encontre definitiva satisfação. Se não se conformar com o que tem, vai ser tragado impiedosamente pelo ambiente em permanente luta – se, depois de se conformar, não se inconformar, entrará em estagnação e morte.

E esse deve ser o atributo de todo ser humano... passar pela vida e viver, ansiando pelo processo evolutivo inerente em cada ser, do potencial evolutivo para a dinâmica da evolução. Sem se estagnar... sem ser um espectro de homem, de passar pela vida e não viver.

“Sem resistência não há evolução”, é uma frase que aparece no livro “A Gnose de Princeton”, de Raymond Ruyer (1902–1987) em que ele apresenta seus próprios pontos de vista filosóficos sob o pretexto de estar representando as visões de um grupo imaginário de cientistas americanos e outros especialistas internacionais, numa profunda cosmovisão sobre o mundo e o homem, na “teoria da consciência de todos os seres vivos.”

E essa mesma verdade, foi enunciada simbolicamente no Genesis, onde Moisés fala do “sopro de Deus” em contraste com o “sibilo da serpente”, para dar início a evolução da humanidade.

E, em verdade, para consolidar essa ideologia da necessidade da conformidade e não conformidade, da resistência e do sofrimento para a evolução espiritual do homem, Jesus, em suas palavras de despedida, afirma aos seus discípulos: “Disse-vos isto para que tenhais a paz em mim. No mundo passareis tribulações; mas tendes fé; eu venci o mundo.” 

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